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Militares são presos após incitarem rebelião contra governo de Maduro

Em uma série de vídeos, o grupo da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) pedia que o povo venezuelano "tomasse as ruas"

Por Da Redação
21 jan 2019, 13h18
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  • O Ministério da Defesa venezuelano anunciou a prisão de um grupo de militares que havia se rebelado contra o regime de Nicolás Maduro. Segundo relatos do site colombiano El Tiempo, um grupo da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) pediu que o novo mandato do presidente não fosse reconhecido

    Desde as quatro da manhã, no horário local, um grupo fardado publicou nas redes sociais uma série de vídeos com recados ao “povo da Venezuela”. Em um deles, um homem que se identifica como terceiro sargento Figueroa pede que seus compatriotas tomem as ruas para mostrar apoio a rebelião: “vocês pediram que tomássemos as ruas para defender a Constituição. Bom, aqui estamos”, disse o suposto militar.

    Ao fundo das imagens, gravadas à noite, estão vários homens fortemente armados e um caminhão da Guarda Nacional. “Vocês queriam que nós acendêssemos o pavio, e assim fizemos. Agora nós precisamos do seu apoio”, continuou Figueroa. Não foi divulgado pelo governo o destino dos militares detidos no motim.

    A nota do Ministério da Defesa, replicada no Twitter, não deu mais detalhes da operação: “foi detido o grupo de criminosos pertencentes ao 43° Comando da Guarda Nacional que traiu ao seu juramento de fidelidade à pátria. Eles possuem informações que interessam aos organismos de inteligência.”

    Assinado pelo ministro venezuelano, general Vladimir Padrino, o comunicado ainda diz que o governo conseguiu “recuperar armamento militar roubado” e que “se aplicará todo o peso da lei” contra os insurgentes.

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    Eles são acusados de roubar um lote de armas de guerra durante a madrugada de domingo para segunda-feira, além de ter sequestrado outros quatro agentes do exército, sob ameaça de morte.

    Os moradores do bairro de Cotiza, em que se localiza o Comando, a apenas 2 km do palácio presidencial de Miraflores, seguem relatando explosões dentro da instalação militar, o que leva a crer que a situação não está completamente sob controle.

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    Forças de Segurança do governo lançaram gás lacrimogênio contra manifestantes na região. Um pequeno grupo foi visto batendo em panelas e potes, queimando lixo e jogando pedras em autoridades da polícia estacionadas em frente ao posto da Guarda Nacional. “Devemos defender nossa terra natal”, disse Maria Fernanda Rodriguez, uma manicure, à Associated Press.

     

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