Centenas de manifestantes pró-Irã invadiram a embaixada dos Estados Unidos no Iraque nesta terça-feira, 31. O grupo forçou a entrada na representação diplomática em Bagdá e incendiou parte de um muro, além de cabines e torres de vigilância. Forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo para tentar dispersar o tumulto. Ainda não há informações sobre o número de feridos.
Uma fonte do governo iraquiano informou à agência EFE que nem o embaixador americano nem funcionários estão no local.
Os manifestantes, em sua maioria, são integrantes do grupo xiita Multidão Popular. Antes da invasão, os militantes protestavam do lado de fora da embaixada contra os recentes bombardeios americanos que mataram 25 membros de milícias pró-Irã no Iraque e na Síria. O grupo montou barricadas e gritava palavras de ordem contra a presença dos Estados Unidos no país.
Os ataques aéreos dos EUA no domingo 29 foram uma resposta a um lançamento de foguete de matou um empreiteiro americano na sexta 27, no Iraque. Washington acusou o grupo armado Kataib Hezbollah de estar por trás do disparo. O governo iraquiano criticou os ataques aéreos dos EUA, classificados uma violação de sua soberania.
O presidente americano Donald Trump condenou a invasão e culpou Teerã pela ação. “O Irã está orquestrando um ataque à embaixada dos EUA no Iraque. Eles serão responsabilizados”, escreveu no Twitter. Ele acrescentou que espera que o Iraque use suas forças para proteger o local.
(Com agência EFE)