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Mike Pence visita centro de refugiados venezuelanos em Manaus

Vice-presidente americano oferece ajuda de 1 milhão de dólares para governo brasileiro continuar acolhendo refugiados do país vizinho

Por Da redação
Atualizado em 27 jun 2018, 17h45 - Publicado em 27 jun 2018, 16h16
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  • O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, chegou a Manaus na manhã desta quarta-feira 27 para acompanhar a situação dos refugiados da Venezuela na cidade. Ele visitou a Casa de Acolhida Santa Catarina  um centro humanitário administrado pela Cáritas Arquidiocesana da capital amazonense, com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), que acolhe 79 imigrantes venezuelanos.

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    Em discurso nesta terça-feira 26 em Brasília, ao lado do presidente Michel Temer, Pence elogiou e agradeceu os esforços brasileiros para ajudar a população do país vizinho.

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    Segundo o jornal de Manaus A Crítica, durante a visita de hoje, Pence interagiu e conversou com crianças venezuelanas. Ele também reforçou uma ajuda de um milhão de dólares (3,8 milhões de reais) prometida durante o encontro com Temer para o trabalho de acolhimento dos refugiados venezuelanos.

    Ainda de acordo com o veículo, a imprensa brasileira não foi autorizada a participar de uma coletiva de imprensa no local, à qual atenderam apenas jornalistas estrangeiros.

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    Os imigrantes venezuelanos chegaram ao abrigo Santa Catarina em maio deste ano pelo processo de interiorização do governo federal. A igreja mantém ainda outros quatro abrigos e atende quase 200 estrangeiros em todos os espaços.

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    Já a prefeitura de Manaus administra dois abrigos destinados exclusivamente aos indígenas venezuelanos warao, onde estão atualmente cerca de 200 deles.

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    Nas casas de acolhimento de Manaus, os imigrantes recebem assistência de saúde, social e ajuda com documentação para que regularizem a situação no Brasil e consigam trabalho. Além disso, as crianças são encaminhadas para as escolas. Atualmente, há 36 matriculadas na rede pública de ensino.

    O fluxo imigratório na capital amazonense começou em dezembro de 2016. A resposta rápida dos governos estadual e municipal contribuiu para que a situação não ficasse tão precária como em Roraima e ainda rendeu ao Amazonas e à cidade de Manaus o reconhecimento do Acnur pelas ações de acolhimento.

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    “As duas autoridades de uma maneira muito pronta e muito coordenada responderam rapidamente às necessidades dos venezuelanos que chegaram aqui em Manaus. Tanto a prefeitura quanto o governo do estado adotaram medidas rápidas de resposta no sentido de garantir o abrigamento das pessoas e também alimentação e outros serviços essenciais”, explicou o porta-voz do Acnur no país, Luiz Fernando Godinho.

    Refugiados

    Segundo Godinho, o Acnur tem estado em contato direto com as autoridades estaduais e municipais para permitir o acolhimento da população venezuelana, tanto indígena quanto não indígena. “Procuramos as autoridades, apresentamos a elas o problema e discutimos algumas soluções, por exemplo, a identificação de espaços para abrigos, oferta de serviços nesses abrigos e também o apoio para a melhoria dos espaços. Temos o papel de fazer essa ligação das autoridades com a população em necessidade para promover esse ambiente de proteção.”

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    A prefeitura de Manaus se prepara para coordenar um terceiro abrigo que vai receber mais 180 venezuelanos não indígenas pelo processo de interiorização. De acordo com a subsecretária operacional da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos, Jane Mara Silva de Moraes, o espaço no bairro Coroado, que foi ocupado inicialmente pelos indígenas warao, passa por reforma com o apoio do Acnur, e as obras devem ser concluídas em julho.

    “[O local] era um redário e agora a gente está aproveitando esse espaço colocando divisórias para separar em quartos pra receber inicialmente 180 pessoas, mas temos capacidade para 200. A proposta de permanência deles é de três meses. Nesse período, queremos verificar como vamos trabalhar, se eles vão permanecer em Manaus, se vão para outros estados, a colocação no mercado do trabalho. Vamos fazer um levantamento de perfil”, informou a subsecretária.

    Após a passagem pelo abrigo Santa Catarina, o vice-presidente americano deve fazer um sobrevoo pela Zona Franca de Manaus e para ver as belezas naturais do Amazonas, como o encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Não há previsão de que Mike Pence fale com a imprensa.

    (Com Agência Brasil e AFP)

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