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Mike Bloomberg encerra campanha para a Casa Branca e endossa Biden

Derrota flagrante nas prévias da Super Terça elimina chances do magnata, que investiu US$ 500 milhões do próprio bolso em sua campanha

Por Da Redação
Atualizado em 4 mar 2020, 15h14 - Publicado em 4 mar 2020, 12h24
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  • O bilionário e ex-prefeito de Nova York Mike Bloomberg desistiu nesta quarta-feira, 4, de continuar com sua pré-candidatura à nomeação democrata para as eleições presidenciais dos Estados Unidos deste ano após seus desastrosos resultados na Super Terça, as prévias do partido em 14 estados americanos e um território. Ao oficializar sua decisão, Bloomberg anunciou seu apoio ao ex-presidente Joe Biden.

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    “Três meses atrás, eu entrei nessa corrida presidencial para derrotar Donald Trump. Hoje eu saio dela pela mesma razão: derrotar Donald Trump”, disse Bloomberg em um comunicado. “É claro para mim que, ao ficar, dificultaria esse objetivo”, completou.

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    Nas prévias de terça-feira 3, Bloomberg ganhou em apenas no território de Samoa Americana e conquistou 12 delegados para a Convenção do Partido Democrata, marcada para julho. O ex-vice-presidente Joe Biden e o senador Bernie Sanders saíram-se como grandes vencedores ao levarem a vasta maioria de delegados dos 14 estados.

    No comunicado, o magnata das Comunicações disse que, apesar de sair da corrida eleitoral, não iria desistir da luta política mais importante de sua vida. “Eu sempre acreditei que para derrotar Trump começa pela união em torno do candidato com as melhores chances de fazê-lo (…) E está claro que esse candidato é o meu amigo e grande americano Joe Biden”, disse.

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    Bloomberg colocou em sua campanha eleitoral recursos do próprio bolso e quebrou o recorde do ex-presidente Barack Obama de maior valor investido nas eleições dos Estados Unidos. No total, foram 500 milhões de dólares em compras de espaços publicitários na televisão, rádio e internet. Em Samoa Americana, contudo, o bilionário gastou cerca de 1,600 dólares em anúncios no Facebook.

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    Sua estratégia eleitoral, no entanto, mostrou-se falha. Bloomberg anunciara sua disputa pela nomeação democrata somente em novembro, quando todos os concorrentes já estavam a postos, e decidira esquivar-se das quatro primeiras prévias do partido para apostar em um resultado substancial na Super Terça. Em sua primeira e única participação em um debate de pré-candidatos, em Las Vegas em 19 de fevereiro, o magnata mostrou-se titubeante diante dos ataques de seus concorrentes, especialmente da senadora Elizabeth Warren, a seus passivos como empresário e político.

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    Bloomberg foi criticado duramente pela política de “stop and frisk” – revistar para depois perguntar – adotada pelo Departamento de Polícia de Nova York em sua gestão na prefeitura e pelo vazamento de suas declarações de apoio a essa medida, aplicada sobretudo contra pessoas das comunidades latino-americana e negra. O magnata também foi questionado por práticas de seu conglomerado de Comunicações, como a pressão sobre funcionários para assinar termos de compromisso de não denunciar nem acionar na Justiça a empresa por assédio moral e sexual.

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    Dado seu empenho na derrota de Trump nas eleições de novembro, o magnata deverá continuar como ativo apoiador da pré-candidatura de Biden e valer-se de sua influência nos segmentos empresarial e financeiro em favor de seu escolhido.

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