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Claudia Sheinbaum vence eleição no México, mostra projeção oficial

Apoiada pelo atual governo, a política de 61 anos será a primeira mulher a chefiar o país

Por Da Redação Atualizado em 3 jun 2024, 07h45 - Publicado em 2 jun 2024, 11h02
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  • Projeção oficial da contagem preliminar dos votos, feita pelo Instituto Nacional Eleitoral, mostra que Claudia Sheinbaum venceu a eleição no México, realizada neste domingo 2, e será a nova presidente do país, a primeira mulher a ocupar o cargo. A contagem estima que ela teria obtido entre 58% e 60% dos votos.

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    Os mexicanos foram às urnas para escolher um novo presidente. A maioria dos institutos de pesquisa do México davam como certa a vitória de Claudia, de 61 anos, que tem perfil progressista e pertence ao partido Morena, o mesmo do atual presidente Andrés Manuel López Obrador, de centro-esquerda e que governa o México desde 2018.

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    Em segundo nas pesquisas estava a candidata Xóchitl Gálvez – ela teria conquistado entre 26% e 28% dos votos na projeção oficial. Em terceiro, Jorge Álvarez Máynez, ambos da oposição a Obrador. Enquanto as pesquisas davam entre 52% a 60% dos votos para Claudia, Xóchitl variava de 21% a 36%, e Jorge entre 6% e 23% das intenções de votos. Não há segundo turno no México. Vence quem tiver mais votos absolutos, independentemente da porcentagem.

    Em eleição histórica que deve colocar a primeira mulher na presidência mexicana, mais de 99 milhões de eleitores vão às urnas para eleger, além do novo presidente, 128 senadores ou senadoras, 500 deputados federais e mais 20 mil cargos em eleições locais, para prefeituras e câmaras de vereadores.

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    Violência

    Marcada pela violência dos cartéis de droga que dominam regiões inteiras do México, a eleição deste ano custou a vida de, ao menos, 30 candidatos. Entre os assassinados durante a campanha, 73% deles disputavam prefeituras. Os cálculos são do Seminário Sobre Violência, grupo de estudos mexicano ligado à universidade El Colégio de México. Na última eleição, em 2021, o grupo calculou um total de 32 candidatos assassinados.

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    Não à toa, a violência foi o tema principal da campanha presidencial. Uma das vitrines da campanha da candidata favorita é a queda na taxa de homicídios que conquistou quando foi prefeita da capital mexicana, entre 2018 e junho de 2023.

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    “Conquistamos a taxa mais baixa de homicídios desde 1989. Agora a Cidade do México se encontra entre as sete entidades com menos homicídios por 100 mil habitantes”, anunciou em uma rede social. De 16 assassinatos por 100 mil habitantes, em 2018, a capital mexicana registou 8 homicídios por 100 mil, em 2022.

    Em duas cidades, Pantelló e Chicomuselo, no estado de Chiapas, que fica na região sul e faz fronteira com a Guatemala, as eleições foram suspensas por ordem do IPEC (Instituto de Eleições) por causa da situação de “violência e ingovernabilidade” local. Há registros de disputa entre grupos criminosos ligados ao tráfico que impediram a capacitação de funcionários para trabalhar nas eleições na região.

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    (Com Agência Brasil)

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