Um menino de 11 anos morreu após sofrer uma queda enquanto praticava “surfe de metrô” no Brooklyn, em Nova York, na manhã desta segunda-feira, 16. A prática arriscada já resultou na morte de quatro outros adolescentes e na prisão de 240 pessoas por “viagem perigosa” no metrô da cidade apenas neste ano.
Segundo a polícia local, a criança, que não teve a identidade divulgada, bateu a cabeça em uma estrutura suspensa acima dos trilhos da estação Park Slope. O menino morreu no local.
O “subway surfing”, no Brasil conhecido como “surfe de trem” ou “surfe ferrovitário”, consiste em andar em cima ou na lateral de um trem em movimento, e tem se tornado cada vez mais popular nas redes sociais. Os atos ilegais são frequentemente gravados e compartilhados, levantando preocupações entre as famílias das vítimas. Algumas delas decidiram processar as empresas por permitir a disseminação desse tipo de conteúdo em suas plataformas.
Demetrius Crichlow, presidente da Autoridade de Transporte Metropolitano de Nova York, destacou a gravidade da situação em uma declaração obtida pela PEOPLE.
“Este é um lembrete doloroso de que andar do lado de fora dos trens não é uma brincadeira. O metrô não é um estúdio de mídia social”, disse Chrichlow. Ele acrescentou que não deveriam ser necessárias tragédias como esta para que jovens e seus responsáveis compreendessem os riscos envolvidos em atos como subir em cima dos vagões do metrô.