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Melania Trump: ‘As mulheres têm de apresentar provas concretas de estupro’

Em entrevista, primeira-dama diz ser 'a pessoa que mais sofre bullying no mundo’ e confessa não confiar em colaboradores do marido

Por Da Redação
Atualizado em 11 out 2018, 18h17 - Publicado em 11 out 2018, 16h23
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  • Melania Trump, primeira-dama dos EUA: apoio à nomeação do juiz Kavanaugh, acusado de tentativa de estupro, para a Suprema Corte - 11/10/2018. (ABC/Reprodução)

    A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, defendeu que as mulheres vítimas de abusos sexuais apresentem “provas concretas” ao fazer suas denúncias. Em entrevista à emissora americana ABC News, gravada na semana passada no Quênia e exibida nesta quinta-feira, 11, ela espelhou a posição de seu marido, Donald Trump, e apoiou a aprovação, pelo Senado, da indicação do juiz Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos,

    “Eu apoio as mulheres, mas precisamos mostrar as evidências”, disse a primeira-dama. “Porque, às vezes, a imprensa vai longe demais e retrata algumas histórias que não estão corretas. Não está certo.”

    A posição de Melania a distancia da campanha mundial #MeToo, em favor da prevenção de abusos e da denúncia de casos de estupro. Muitas de suas ativistas se manifestaram na semana passada em Washington enquanto o Senado americano deliberava sobre a indicação da Casa Branca para a Suprema Corte.

    Kanavaugh foi aprovado, finalmente, graças à maioria republicana no Senado e à pressão da Casa Branca sobre essa bancada. O juiz foi acusado pela psicóloga Christine Blasey Ford de ter tentado estuprá-la em 1982, quando ambos eram adolescentes.  Outras duas mulheres o acusaram publicamente. Kavanaugh já assumiu seu novo posto.

    Em uma nova versão de “pobre menina rica”, Melania confessou ao jornalista Tom Llamas, que conduziu a entrevista, ser “a pessoa que mais sofre bullying no mundo”. Por esta razão, a terceira mulher de Donald Trump enxertou o tema do combate ao cyberbullying na agenda de sua campanha “Be Best” (seja melhor, em português), voltado ao bem-estar de mães e bebês.

    Surpreso, o jornalista tentou extrair dela até onde chegaria seu sentimento de perseguição. Ela tentou lhe dar um exemplo. “Uma delas: se você realmente vir o que as pessoas dizem sobre mim”, disse ela, para em seguida revelar que não confia em alguns dos colaboradores de seu marido na Casa Branca.

    Llamas ainda questionou a primeira-dama sobre sua capacidade de ajudar Donald Trump a avaliar quem são as pessoas mais confiáveis de seu governo. “Oh, eu gostaria muito (de poder ajudar)”, afirmou, rindo enigmaticamente.

    Melania afirmou que deu “conselhos honestos” a Trump sobre essas pessoas e que alguns deles não fazem mais parte do governo americano. “É difícil governar”, afirmou. “Você sempre precisa tomar muito cuidado”, disse.

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    Melania começou seu tour pela África, na semana passada, por Gana. O objetivo da viagem foi levar seu programa social “Be Best”, de assistência a mães e crianças vulneráveis, e um lado mais humanitário da diplomacia americana ao país e outras três nações do continente.

    A jornada africana de Melania envolveu uma parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que mantém programas de cooperação e assistência no continente. O “Be Best”, por sua vez, tem seus focos no bem-estar das mães e bebês, no combate ao uso abusivo de opioides e, como quis a primeira-dama, na luta contra o cybverbullying.

     

     

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