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Médicos se recusam a opinar sobre destino de francês em estado vegetativo; caso volta à Justiça

Esposa de Vincent Lambert quer desligar aparelhos que o mantêm vivo, mas os pais do paciente pedem que os tratamentos continuem

Por Da Redação
24 jul 2015, 07h57
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  • O caso de Vincent Lambert, o francês tetraplégico que teve a eutanásia passiva autorizada pela Corte Europeia de Direitos Humanos, voltou à tona nesta quinta-feira quando os médicos se abstiveram de tomar uma decisão sobre o destino do paciente. A equipe médica entregou o caso novamente à Justiça.

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    Em um comunicado, o hospital afirmou que não existem condições de serenidade e segurança necessárias para que uma decisão seja tomada por parte da equipe médica. “Durante a reunião, os médicos afirmaram que a decisão de interromper o tratamento não poderia ser tomada devido às ameaças e pressões que estão os impedindo de trabalhar em paz”, disse François Lambert, sobrinho de Vincent. Em um blog, ativistas contrários à eutanásia ameaçaram sequestrar Lambert ou membros da equipe médica que cuidam do paciente, de acordo com o The Guardian.

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    A família de Vincent Lambert – que ficou tetraplégico com graves danos cerebrais após um acidente de estrada em 2008 – está dividida em relação à situação do paciente. A esposa e alguns irmãos concordam em interromper os cuidados que o mantêm vivo (eutanásia passiva), enquanto os pais e outros irmãos acreditam que há sinais de progresso e que o paciente apenas precisa de tratamentos melhores. A família estava esperando a posição da equipe médica para se pronunciar sobre o assunto.

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    François, que faz parte do grupo favorável à interrupção dos cuidados, disse que a falta de uma decisão por parte dos médicos mostrou “que a intimidação funciona e as ameaças também”.

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    “Eu estava esperando por um fim a este processo judicial”, disse Rachel Lambert, esposa de Vincent, chorando. A mãe do paciente, Viviane Lambert – que acredita que seu filho precisa de uma melhor assistência – disse que se sente aliviada. “Isso significa que eles reconhecem que ele está vivo, porque eles querem protegê-lo”, disse.

    Segundo o hospital, uma avaliação de Lambert mostrou que sua condição não foi alterada desde que ele foi examinado em 2014 e que, portanto, o paciente continua em estado vegetativo irreversível.

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    (Da redação)

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