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Mais de 100 líderes debaterão metas de desenvolvimento sustentável no Rio

Rio de Janeiro, 19 jun (EFE).- Mais de 100 chefes de Estado e de governo participarão de quarta a sexta-feira da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), na qual será apresentado um texto pactuado de última hora pelas delegações e qualificado por alguns negociadores como pouco ambicioso. Os líderes começaram a chegar nesta […]

Por Da Redação
19 jun 2012, 14h58
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  • Rio de Janeiro, 19 jun (EFE).- Mais de 100 chefes de Estado e de governo participarão de quarta a sexta-feira da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), na qual será apresentado um texto pactuado de última hora pelas delegações e qualificado por alguns negociadores como pouco ambicioso.

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    Os líderes começaram a chegar nesta terça-feira ao Rio de Janeiro para se somar às reuniões oficiais da ONU e a alguns dos eventos paralelos que começaram desde semana passada com a participação de aproximadamente 50 mil pessoas.

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    Sede há 20 anos da Cúpula da Terra, o Rio de Janeiro decretou recesso escolar a partir desta quarta-feira para facilitar o trânsito das delegações em meio aos congestionamentos provocados pelas manifestações diárias das ONGs que participam da Cúpula dos Povos, principal evento paralelo à Rio+20.

    A cúpula será inaugurada à tarde pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon e pela presidente Dilma Rousseff, que depois oferecerá uma recepção aos demais líderes participantes.

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    Alguns líderes têm agendas paralelas à cúpula, como o presidente da Bolívia, Evo Morales, que participará de um encontro com indígenas.

    O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, que discursará nesta quarta-feira na plenária da cúpula, viajará na quinta a São Paulo para se reunir com empresários, com o prefeito Gilberto Kassab e com o governador Geraldo Alckmin.

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    Há várias reuniões bilaterais programadas entre os líderes. Também está prevista uma pequena cúpula de presidentes e primeiras-ministras mulheres, na quinta-feira.

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    A visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, causou mais uma vez polêmica e motivou protestos de grupos defensores dos direitos humanos e da comunidade judaica, que pediram que ele não seja recebido na Rio+20.

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    Os líderes mundiais devem debater e aprovar o documento chamado ‘O Futuro Que Queremos’, que estabelece metas e objetivos para um novo modelo de desenvolvimento que garanta que o crescimento econômico seja acompanhado de redução da pobreza, inclusão social e proteção ao meio ambiente.

    O texto-base para a cúpula só foi concluído na madrugada desta terça-feira pelos negociadores das 193 delegações que estão no Rio de Janeiro desde quarta-feira passada. Foi imediatamente criticado pelas ONGs, que o classificam como ‘tímido’.

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    O documento estipulado tem como base uma proposta apresentada pelos delegados do Brasil, que reduziu significativamente o número de parágrafos do original negociado inicialmente em Nova York, e eliminou as partes que geravam mais divergências.

    O Brasil assumiu a coordenação das negociações no sábado depois que o comitê preparatório coordenado pela ONU fracassou em sua tentativa de alcançar um documento pactuado devido às divergências em diversas áreas e à negativa dos países desenvolvidos a concederem mais recursos para o desenvolvimento sustentável por causa da crise econômica.

    ‘A Rio+20 se transformou em um fracasso épico. A conferência falhou em termos de igualdade, de ecologia e de economia’, afirmou Daniel Mittler, diretor de Políticas Públicas do Greenpeace.

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    Segundo negociadores brasileiros, os assuntos mais polêmicos foram superados com textos conciliadores sem muitas especificações.

    As divergências em torno do plano de promover o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) ao nível de agência especializada da ONU foram resolvidas com um novo texto que simplesmente exclui a ideia – que daria mais autonomia e orçamento próprio à entidade.

    O assunto que mais gerava divergências era o dos ‘meios de implementação’, ou seja, os recursos necessários para financiar os projetos de desenvolvimento sustentável e a transferência de tecnologia.

    Após se descartar uma proposta dos países pobres para a criação de um fundo com US$ 30 bilhões anuais, o texto cita como fontes fundos de origens diversas.

    ‘Esta cúpula poderia ter terminado antes de começar. Os líderes mundiais que chegam nesta noite devem começar de novo. Quase 1 bilhão de pessoas que passam fome merecem algo melhor’, criticou a ONG internacional Oxfam. EFE

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