A maior parte das dez pessoas mortas no atentado realizado nesta terça-feira no centro turístico de Istambul é de cidadãos estrangeiros, anunciou o vice-primeiro-ministro turco Numan Kurtulmus. Em Berlim, a chanceler da Alemanha Angela Merkel confirmou que entre os mortos estão turistas alemães. As autoridades também indicaram que o autor do ataque foi identificado como um sírio que nasceu em 1988, declarou Kurtulmus após uma reunião de crise com o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan já havia afirmado que a explosão no coração histórico de Istambul foi causada por um suicida de origem síria. “Condeno energicamente este atentado terrorista. A Turquia é o alvo principal de todas as organizações terroristas ativas na região”, acrescentou. O atentado aconteceu no bairro turístico de Sultanahmet, perto da basílica de Santa Sofia e da Mesquita Azul.
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O governo turco suspeita que a explosão tem origem “terrorista”, afirmou uma fonte do Executivo que pediu anonimato, confirmando informações da imprensa local. A explosão, que aconteceu às 10h18 do horário local (6h18 de Brasília), foi ouvida e sentida na praça Taksim, a vários quilômetros de distância do bairro de Sultanahmet. A Turquia, que faz parte da coalizão que combate o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, vive em estado de alerta desde os atentados suicidas de 10 de outubro do ano passado que deixaram 103 mortos em Ancara. As autoridades atribuíram o ataque ao grupo jihadista EI.
(Da redação)