O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que recebeu o “apoio” das principais organizações econômicas mundiais ao seu programa econômico durante a Cúpula do Grupo dos Sete (G7), que terminou neste sábado no Canadá.
Macri aproveitou sua presença na cúpula, convidado pelo Canadá por ser o atual presidente rotativo do Grupo dos Vinte (G20), para se reunir com os máximos responsáveis de Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (BM) e OCDE assim como com vários dos líderes do G7.
A Secretaria de Comunicação da Presidência argentina afirmou em comunicado que nestas reuniões, Macri “recebeu firme apoio às reformas estruturais que está promovendo na Argentina”.
Macri se reuniu na cidade canadense da Malbaie, onde aconteceu a Cúpula do G7, com a chanceler alemã, Angela Merkel, a primeira-ministra britânica, Theresa May, assim como com o presidente da França, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros da Itália, Giuseppe Conte, e do Vietnã, Nguyen Xuan Phuac.
Na reunião com May, os dois países asseguraram que “a relação bilateral está funcionando bem e falaram da necessidade de fazer um esforço para a Cúpula do G20 de Buenos Aires para avançar em uma possível agenda de temas de comércio”.
Com Merkel, Macri conversou sobre “possíveis investimentos alemães nos projetos de Participação Público-Privada impulsionados pelo Governo argentino e em ferrovias”. O presidente argentino e a primeira-ministra germânica também discutiram a crise política da Venezuela.
Agenda
Malbaie foi o local no qual o presidente argentino teve seu primeiro encontro com a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, depois que a organização concedeu, na quinta-feira, um crédito de 50 bilhões de dólares ao país latino-americano.
Além de Lagarde, Macri teve reuniões com o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, e com a conselheira-delegada do Banco Mundial (BM), Kristalina Georgieva. O último compromisso do argentino no Canadá será uma reunião com o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau.