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Lula critica ONU e pede parceria com China para ‘mudar governança mundial’

Presidente brasileiro teve reunião com Zhao Leji, líder da Assembleia Popular da China, onde reforçou a necessidade de 'equilibrar geopolítica mundial'

Por Da Redação
Atualizado em 14 abr 2023, 12h20 - Publicado em 14 abr 2023, 05h26
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira, 14, defender uma parceria geopolítica com a China para mudar a governança mundial. A declaração foi feita durante uma reunião com o presidente da Assembleia Popular Nacional chinesa, Zhao Leji, equivalente ao presidente do Congresso.

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    “Queremos elevar o patamar da parceria estratégica entre nossos países, ampliar fluxos de comércio e, junto com a China, equilibrar a geopolítica mundial”, disse Lula.

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    O líder do Planalto acrescentou, no entanto, que “nossos interesses na relação com a China não são apenas comerciais. Temos interesses políticos e temos interesses em construir uma nova geopolítica para mudar a governança mundial dando mais representatividade às Nações Unidas“.

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    O presidente brasileiro ainda fez uma crítica às Nações Unidas, afirmando que ela não teria força para manter a paz no mundo.

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    “Não podemos continuar com Nações Unidas que não tenha a força necessária para coordenar o equilíbrio que o mundo precisa para que a gente possa viver mais em paz”, afirmou.

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    Lula reforçou que o país asiático foi parceiro essencial para a criação dos BRICS, bloco dos países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que a relação bilateral sino-brasileira tem o potencial de consolidar uma nova relação sul-sul no âmbito global.

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    “É importante dizer que a China tem sido uma parceira preferencial do Brasil nas suas relações comerciais. É com a China que a gente mantém o mais importante fluxo de comércio exterior. É com a China que nós temos a nossa maior balança comercial e é junto com a China que nós temos tentado equilibrar a geopolítica mundial discutindo os temas mais importantes”, afirmou o presidente.

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    As declarações acontecem após Lula ter feito críticas à dolarização da economia na quinta-feira 13, durante um evento na sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como “banco dos Brics”, agora presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

    No evento, com participação de parlamentares da comitiva nacional que embarcou para a China, os líderes ressaltaram a intenção de ampliar investimentos e reforçar a cooperação em setores como educacional e espacial.

    Na sequência do encontro, Lula e a comitiva brasileira participaram de uma cerimônia de deposição de flores no monumento aos Heróis do Povo, na Praça da Paz Celestial. A agenda do presidente brasileiro nesta sexta ainda inclui um encontro com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e finalmente com o presidente chinês, Xi Jinping.

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