A cidade do Rio de Janeiro receberá 55 delegações para a cúpula dos líderes do G20 na próxima semana, nos dias 18 e 19, segundo a organização do evento. Na lista oficial, estão os 21 membros do grupo, oito países convidados para participar das reuniões sob a presidência brasileira e outros 11 que participarão apenas do encontro dos chefes de Estado, bem como organizações internacionais.
A liderança brasileira faz parte do sistema de presidências rotativas do G20, e dura até novembro deste ano. É a primeira vez que o país ocupa a presidência do fórum. O encontro será realizado no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), no Flamengo.
Além do Brasil, compõem o G20 a África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além dos blocos União Africana e União Europeia.
Juntos, eles representam cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população do planeta. Já há uma ausência confirmada nesta edição: o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou no fim de outubro que não iria à cúpula por impactar trabalhos importantes em seu país. Por conta disso, ele afirmou que outra pessoa irá representar Moscou.
Putin é alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra. Sua ida ao Brasil, signatário do estatuto fundador do TPI, poderia culminar na sua detenção – um numa saia justa para o governo Lula, que estendeu o convite ao chefe do Kremlin e não se comprometeu a cumprir o mandado.
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Por sua vez, os oitos países escalados para as reuniões são Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura. Há, ainda, aqueles convidados apenas para a cúpula: Bolívia, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Chile, Tanzânia, Vaticano, Moçambique, Vietnã, Malásia e Qatar.
O cardeal Pietro Parolin, não o Papa Francisco, representará o Vaticano nesta edição. O pontífice de 86 anos não aceitou o convite de Lula por estar envolvido com uma série de eventos no final deste ano.
Entidades internacionais também marcarão presença no encontro diplomático. Ao todo, foram 16 convidadas, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Liga dos Estados Árabes.