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Liga Árabe percebe indícios de mudança de China e Rússia sobre crise síria

Cairo, 20 fev (EFE).- O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, afirmou nesta segunda-feira no Cairo que há ‘indícios que demonstram uma mudança na postura de China e Rússia para com a crise na Síria’, países que até agora apoiaram o regime do presidente Bashar al-Assad e impediram a ONU de condenar Damasco. Em entrevista […]

Por Da Redação
20 fev 2012, 17h38
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  • Cairo, 20 fev (EFE).- O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, afirmou nesta segunda-feira no Cairo que há ‘indícios que demonstram uma mudança na postura de China e Rússia para com a crise na Síria’, países que até agora apoiaram o regime do presidente Bashar al-Assad e impediram a ONU de condenar Damasco.

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    Em entrevista coletiva conjunta com o presidente da Assembleia Geral da ONU, Nasir Abdulaziz al-Nasser, Nabil el-Araby defendeu o plano proposto pelo organismo pan-árabe para a transferência do poder na Síria, vetado justamente por China e Rússia no Conselho de Segurança da ONU.

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    Araby explicou que a proposta de formar uma força de paz conjunta entre sua organização e a ONU está sendo cogitada e será analisada na conferência do grupo Amigos da Síria, prevista para o próximo dia 24, em Túnis.

    Neste sentido, ele acrescentou que se mantém em permanente contato com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para nomear um enviado especial à Síria conjunto dos dois organismos.

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    A força de paz em questão será composta, segundo Araby, por um maior número de soldados que a delegação enviada pela Liga Árabe, que suspendeu seus trabalhos no final de janeiro passado devido ao aumento da violência.

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    Nasser, por sua vez, expressou esperança de que o Conselho de Segurança da ONU ‘cumprirá seu papel’, uma alusão à potencial aprovação do envio da força de paz conjunta.

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    Ele lamentou o impasse da ONU quanto à crise síria, enquanto Araby criticou o sistema de veto no Conselho de Segurança e defendeu que ele seja revisado.

    O presidente da Assembleia Geral ressaltou que os países árabes mantêm contatos com Rússia e China para convencer as duas potências a mudarem sua posição em relação à Síria.

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    Tradicionais aliados de Damasco, Pequim e Moscou usaram o poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para vetar no último dia 4 um projeto de resolução que condenaria a repressão do regime de Bashar al-Assad aos civis sírios. EFE

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