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Líderes mundiais condenam saída dos EUA do Acordo de Paris

Ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente divulgaram uma nota em que afirmam que o Brasil seguirá comprometido com combate à mudança climática

Por Da redação
Atualizado em 1 jun 2017, 21h39 - Publicado em 1 jun 2017, 18h51
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  • A decisão presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris, anunciada nesta quarta-feira, provocou a reação de diversos líderes mundiais, que condenaram o gesto.

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    Além dos Estados Unidos, apenas a Síria e Nicarágua não participam do Acordo do Clima de Paris, firmado por quase 200 países na capital francesa em 2015. O pacto almeja limitar o aquecimento planetário e em grande parte se baseia no corte do dióxido de carbono e outras emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis. A saída dos Estados Unidos coloca em risco a manutenção do compromisso por outras potencias altamente poluidoras, como China e Rússia.

    Confira as principais reações:

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    No Brasil, os Ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente divulgaram uma nota conjunta em que afirmam que “o governo brasileiro recebeu com profunda preocupação e decepção o anúncio”. O comunicado aponta preocupação com o impacto negativo da decisão na cooperação mundial em desafios globais e reafirma o compromisso do pais. “O Brasil continua comprometido com o esforço global de combate à mudança do clima e com a implementação do Acordo de Paris”, diz.

    O presidente da França, Emmanuel Macron, fez um pronunciamento lamentando a decisão e publicou inúmeros posts defendendo o acordo em sua conta no Twitter. Macron afirmou que o acordo climático de Paris não pode ser renegociado e apontou que “não há plano B para o planeta”.

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    Sobre o clima, não há plano B. Porque não há planeta B. 

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    A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, lamentou a saída dos Estados Unidos do acordo e afirmou que vai “continuar trabalhando para salvar nossa Terra”.

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    A Comissão Europeia declarou que sente profundamente a decisão e buscará novas alianças para combater a mudança climática.

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    O ex-presidente Barack Obama que ajudou a mediar o pacto, divulgou uma declaração em que diz os Estados Unidos se juntam a “um pequeno punhado de nações que rejeitam o futuro”, mas diz afirma estar confiante de que “nossos estados, cidades e empresas vão intensificar e fazer ainda mais para liderar o caminho e ajudar a proteger as gerações futuras do planeta que temos”.

    O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, afirmou que a decisão de Trump é “uma grande decepção para os esforços globais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a segurança global”.

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    No Twitter, a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, chamou a decisão de irresponsável.

    Dada a decisão irresponsável @POTUS em #ParisAccord, é mais importante ainda que líderes como @JerryBrownGov na Califórnia continuem pressionando.

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    O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, tuitou que este é um dia triste para o mundo, mas reforçou o compromisso do país.

    É um dia triste para o mundo. A Dinamarca está pronta para continuar a batalha climática para salvar as gerações futuras. #ParisAgreement

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    Primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, condenou o “ato brutal” de Trump e afirmou que o Europa reagirá para salvaguardar o futuro.

    #ParisAccord protege nosso planeta! A Europa unida com @JunckerEU e @eucopresident reagirá para salvaguardar a nossa economia e o futuro das crianças

    Eu condeno esse ato brutal contra #ParisAccord
    @realDonaldTrump Liderança significa combater as mudanças climáticas em conjunto. Não abandonar o compromisso.

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