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Macron critica nacionalismo no centenário do fim da Primeira Guerra

Presidente francês pediu que os colegas rejeitassem 'o fascínio pela violência e pela dominação' em celebração em Paris

Por Redação
Atualizado em 11 nov 2018, 22h19 - Publicado em 11 nov 2018, 21h58
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  • Mais de 70 líderes mundiais celebraram, neste domingo (11), em Paris, o centenário do armistício que selou o fim da Primeira Guerra Mundial. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o russo, Vladimir Putin, o turco Recep Tayyip Erdogan e a chanceler alemã, Angela Merkel, participaram da em um ato solene presidido pelo francês Emmanuel Macron.

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    Em seu discurso como mestre de cerimônias, o líder da França criticou o crescente nacionalismo na América e na Europa. “O nacionalismo é uma traição ao patriotismo”, disse ele. O presidente pediu aos colegas que rejeitassem “o fascínio pela retirada, pela violência e pela dominação”.

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    “Somemos nossas esperanças no lugar de opormos nossos medos. Juntos podemos evitar as ameaças como o espectro da mudança climática, a pobreza, a fome, a doença, as desigualdades e a ignorância. Iniciemos esta luta e poderemos vencer. Continuemos porque a vitória é possível”, insistiu.

    A cerimônia aconteceu diante do túmulo do soldado desconhecido sob o Arco do Triunfo, que representa os 10 milhões de combatentes mortos na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Além disso, entre 5 e 10 milhões de civis também perderam a vida no conflito.

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    As autoridades participaram, a pé, de um cortejo pela Champs Élysées. Trump e Putin foram em separado: o primeiro, a bordo de sua limusine blindada preta. Três integrantes do grupo feminista Femen tentaram se aproximar o carro do presidente americano, mas foram rapidamente contidas.

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    O centenário do armistício também foi comemorado em outras partes do mundo. Austrália, Nova Zelândia e Índia organizaram com atos emocionantes em memória dos mais de 150 militares que perderam a vida no conflito.

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    Em Nova Déli, uma multidão assistiu a uma cerimônia solene de homenagem aos homens e mulheres que morreram durante a guerra, que durou 1914 e 1918. “A Índia não estava diretamente envolvida nesta guerra, mas nossos soldados lutaram em todas as partes para que a paz se impusesse”, declarou no Twitter o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

    Em Londres, o príncipe Charles, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, a primeira-ministra britânica, Theresa May, assistiram a um ato em lembrança os mortos e feridos em combate.

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    Já a Polônia celebrou sua independência, recuperada após a guerra em 1918, depois de seu território permanecer dividido por 123 anos entre Rússia, Prússia e o Império Austro-Húngaro.

    No Vaticano, o Papa Francisco afirmou: “A página histórica do primeiro conflito mundial é para sempre uma severa chamada a rejeitar a cultura da guerra e a buscar todos os meios legítimos para pôr fim a todos os conflitos que ainda atingem muitas regiões do mundo”.

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    À tarde, os dirigentes participaram de um Fórum Internacional pela Paz, cujo objetivo é promover o multilateralismo. Trump não participou do encontro. Durante três dias, organizações internacionais, empresas, ONGs e ativistas, buscarão encontrar, juntas, soluções concretas para problemas transfronteiriços.

    Entre os latino-americanos que participaram do fórum estão o presidente da Colômbia, Iván Duque, e seu colega da Costa Rica, Carlos Alvarado.

    (com AFP e EFE)

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