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Libertados 36 sequestrados pela guerrilha do Peru: fonte oficial

A guerrilha peruana do Sendero Luminoso libertou neste sábado aos 36 funcionários da empresa sueca Skanska e de outra companhia peruana que foram sequestrados na segunda-feira no sudeste do Peru, informou Susano Guillén, tenente-governador de Chubamquiri, pequeno povoado da região de Cuzco. “Recebemos os 36 trabalhadores que tiveram que caminhar sete horas das montanhas para […]

Por Presidencia
14 abr 2012, 17h47
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  • A guerrilha peruana do Sendero Luminoso libertou neste sábado aos 36 funcionários da empresa sueca Skanska e de outra companhia peruana que foram sequestrados na segunda-feira no sudeste do Peru, informou Susano Guillén, tenente-governador de Chubamquiri, pequeno povoado da região de Cuzco.

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    “Recebemos os 36 trabalhadores que tiveram que caminhar sete horas das montanhas para chegar ao nosso povoado”, disse Guillén, em declarações à rádio RPP.

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    O tenente-governador explicou que os ex-reféns, todos trabalhadores da construção em uma jazida petrolífera, chegaram a pé após terem sido libertados às 04H00 locais (06H00 de Brasília).

    Em Chubamquiri, “eles embarcaram em dois ônibus para se dirigir ao povoado de Kepiashato, distrito de Echarate, província da Convenção, uma rota do narcotráfico na qual a guerrilha os sequestrou no começo da semana”.

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    As autoridades não revelaram se a empresa sueca pagou os 10 milhões de dólares que exigia – entre outras coisas – a guerrilha para libertar os sequestrados.

    O presidente Ollanta Humala atribuiu a libertação ao cerco das forças combinadas do Exército e da Polônia à columa de mais de meia centena de guerrilheiros do Sendero Luminoso.

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    “Soltaram-nos ao se verem cercados pelas Forças Armadas. Estão sãos e salvos”, disse Humala, em declarações por telefone à rádio RPP de Lima, falando de Cartagena, onde participa da Cúpula das Américas.

    O presidente destacou que a libertação dos sequestrados foi conseguida “sem nenhum tipo de concessão aos sequestradores”. Ele admitiu que houve confrontos, mas se recusou a comentar uma versão da imprensa segundo a qual dois policiais e três guerrilheiros teriam morrido.

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    “As ações tiveram um custo, houve confrontos e perseguição; no domingo prestaremos contas”, afirmou o chefe de Estado.

    O canal de TV N divulgou as primeiras imagens dos reféns livres nas quais aparecem esgotados, mas com boa saúde.

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    As empresas Skanska (sueca) e Construções Modulares (peruana) mantiveram silêncio e não informaram se chegaram a negociar com a guerrilha, que pedia, entre outras coisas, US$ 10 milhões para libertar os funcionários.

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    Nenhum dos libertados deu declarações após a libertação.

    A guerrilha sequestrou os 36 trabalhadores no começo da semana no povoado de Kepashiato, localidade de menos de 3.000 pessoas próxima a Camisea, a maior jazida de gás do país.

    A região fica no coração energético do Peru, na província de Convención, que também é vizinha a uma rota do narcotráfico onde hoje estariam presentes colunas armadas do Sendero Luminoso.

    O exército e a polícia cercaram a região onde ocorreu o sequestro, que faz parte do extenso Vale dos rios Apurimac e Ene (VRAE), maior bacia cocaleira do país, onde operam bandos de narcotraficantes e que serve de refúgio a uma suposta coluna remanescente do Sendero Luminoso, organização terrorista derrotada em meados dos anos 1990.

    Uma capitã da polícia morreu na quinta-feira durante operações de busca das forças de segurança, quando membros da guerrilha dispararam contra um helicóptero militar.

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