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Lei da maconha veio para ficar, diz dirigente uruguaio

Segundo Diego Olivera, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, a porcentagem de uruguaios que rejeita a legislação da Cannabis caiu de 70% para 50%

Por Da redação
Atualizado em 23 fev 2018, 19h56 - Publicado em 23 fev 2018, 17h46
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  • O secretário-geral da Junta Nacional de Drogas (JND) do Uruguai, Diego Olivera, afirma que a regulamentação da produção e da venda de maconha veio para ficar, pois não desestabilizou seu país. “A imagem que fica é que essa se provou a política mais segura de todas as que se tentaram até hoje”, disse Olivera para o jornalista Guillermo Draper, na entrevista de páginas amarelas da VEJA desta semana.

    Uma prova de que a lei foi bem-sucedida é de que, antes, 70% dos uruguaios eram contra a medida. Atualmente, a legalização é contestada apenas por 50%.

     

    Outro indicador de que a legislação vingou é que não há atores relevantes na política uruguaia propondo voltar atrás. “Não vejo posições contrárias consistentes e que encontrem eco na população”, disse Olivera.

    Na entrevista, o dirigente também fala sobre as novas áreas de pesquisa acadêmica que surgiram com a lei da maconha, as razões da proibição aos turistas estrangeiros e o impacto que a legislação teve nos narcotraficantes.

    Segundo Olivera, cerca de 30% dos usuários de maconha não recorrem mais ao mercado ilícito. Considerando que o mercado uruguaio de maconha legalizada é de 45 milhões de dólares por ano, o faturamento perdido seria de 13 milhões de dólares.

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