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Justiça peruana liberta Keiko Fujimori de prisão provisória

A filha do ex-ditador peruano é suspeita de ter recebido pelo menos 1,2 milhão de dólares da construtora brasileira Odebrecht em 2011

Por Da Redação
Atualizado em 18 out 2018, 10h28 - Publicado em 18 out 2018, 09h38
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  • A Justiça do Peru aceitou os recursos apresentados pela defesa da líder opositora Keiko Fujimori e determinou na noite de quarta-feira (17) a imediata libertação da filha mais velha do ex-presidente Alberto Fujimori.

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    Keiko foi detida provisoriamente na semana passada por suposto recebimento de suborno do grupo Odebrecht para sua campanha eleitoral em 2011.

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    Por decisão unânime, a Segunda Câmara de Recurso do Tribunal Penal Nacional aceitou os recursos apresentados por Keiko Fujimori e outros cinco detidos, ordenou a anulação da prisão provisória à qual foram submetidos e sua libertação imediata.

    Na semana passada, o juiz Richard Concepción Carhuancho ordenou a prisão de Keiko, líder do partido opositor Força Popular, e outras 19 pessoas dentro de uma investigação por lavagem de dinheiro vinculados ao financiamento irregular desse partido político.

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    A ordem judicial emitida hoje se estende também às cinco pessoas que entraram com recurso, entre elas os ex-ministros fujimoristas Jaime Yoshiyama e Augusto Bedoya, e outras 14 que foram incluídos na resolução de Carhuancho.

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    A corte declarou que o juiz cometeu duas irregularidades ao decretar a prisão de Keiko: copiar e colar os argumentos da Procuradoria em sua decisão, e utilizar o “conhecimento privado” que tinha sobre o caso.

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    Na decisão, a corte também determinou a transferência do caso para outro magistrado, o que representa um revés para Carhuancho, que ganhou fama como um magistrado linha dura no combate à corrupção.

    A resolução foi recebida com choro de alegria por Keiko Fujimori, que participou da audiência ao lado de outros três detidos. Ela abraçou sua advogada Giuliana Loza ao escutar a decisão, ao final de seis horas de deliberações entre os três juízes do tribunal.

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    Em seu discurso perante a corte, Keiko pediu que fosse libertada por considerar que a detenção era “uma clara violação” do devido processo legal e de sua presunção de inocência.

    Odebrecht

    A Promotoria investiga a líder opositora e o partido Força Popular por lavagem de dinheiro na campanha para as eleições presidenciais de 2011.

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    O procurador responsável por casos de lavagem de dinheiro, José Domingo Pérez, atribuiu a Keiko o comando de uma “organização criminosa” dentro do seu partido para receber contribuições ilícitas.

    Nesse financiamento irregular, podem estar 1,2 milhão de dólares que a Odebrecht afirmou ter entregue para apoiar a candidatura de Keiko Fujimori à Presidência do Peru. Ela perdeu a disputa para Ollanta Humala.

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    (Com AFP e EFE)

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