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Justiça nega pedido de Ahmadinejad para visitar prisão

Resposta negativa sinaliza influência cada vez menor de Ahmadinejad no Irã

Por Da Redação
22 out 2012, 13h25
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  • A Justiça do Irã rejeitou uma requisição do presidente Mahmoud Ahmadinejad para visitar a prisão de Evin, na capital Teerã, onde um influente assessor presidencial encontra-se detido. O não ao seu pedido pode ser considerado mais um sinal da influência cada vez menor de Ahmadinejad, que está em seu último ano de governo.

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    “Devemos prestar atenção a questões maiores”, disse o promotor-geral Gholam-Hossein Mohseni-Ejei, justificando a negativa. Ele citou as dificuldades econômicas que o país tem enfrentado em razão das sanções impostas pela comunidade internacional como exemplo de assunto prioritário. “Visitar uma prisão nestas circunstâncias é uma questão menor”.

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    Para a imprensa iraniana, a intenção de Ahmadinejad ao pedir para visitar a prisão era encontrar seu conselheiro de imprensa e chefe da agência de notícias estatal Irna, Ali Akbar Javanfekr, que em setembro começou a cumprir pena de seis meses por publicar um artigo tido como ofensivo à decência pública. Ele também foi condenado por insultar o aiatolá Ali Khamenei em seu site pessoal, apesar de não ter ficado claro como ou quando isso aconteceu.

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    Ahmadinejad viu sua influência diminuir dentro da estrutura política do Irã após um desentendimento com o grão-aiatolá Ali Khamenei, em 2011. O motivo foi a volta ao cargo do ministro da Inteligência, Heydar Moslehi, determinada por Khamenei. O ministro havia sido destituído por Ahmadinejad.

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    Economia – As sanções citadas pelo promotor estão sendo impostas ao Irã por países ocidentais como forma de pressionar o país dos aiatolás a abandonar seu programa nuclear. A comunidade internacional, em especial Estados Unidos e Israel, acredita que Teerã esteja trabalhando na construção de uma arma nuclear. O país, no entanto, diz que o programa tem fins meramente civis, mas não permite que suas instalações sejam inspecionadas.

    (Com agência Reuters)

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