Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Juan Guaidó e Bolsonaro se reúnem em Brasília

O venezuelano chegou ao Palácio do Planalto às 13h50, acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo

Por Da redação
Atualizado em 28 fev 2019, 14h52 - Publicado em 28 fev 2019, 14h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente Jair Bolsonaro se reúne nesta quinta-feira, 28, com o autoproclamado presidente interino e líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó.

    Publicidade

    O venezuelano chegou ao Palácio do Planalto às 13h50, acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e passou pelo tapete vermelho estendido em uma das portarias laterais do edifício principal. Os Dragões da Independência fizeram as honras na entrada.

    Publicidade

    Apesar de o Brasil reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela, o encontro não é considerado uma visita de Estado e acontece no gabinete de Bolsonaro. 

    Após o encontro com o presidente, o opositor de Nicolás Maduro participará de uma coletiva de imprensa por volta das 14h30. O também presidente da Assembleia Nacional da Venezuela ainda deve se encontrar com o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Mais cedo, também pelo Twitter, o ministro Ernesto Araújo disse que a diplomacia brasileira continua com seu “apoio irreversível e incondicional à libertação” do país vizinho.

    Guaidó chegou esta madrugada em Brasília em um voo da Força Aérea da Colômbia. O venezuelano já se reuniu com diplomatas dos países da União Europeia (UE), na representação do bloco em Brasília, a Casa da União Europeia, pela manhã

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    “Em nosso encontro com os embaixadores dos países da União Europeia, continuamos a fortalecer as relações com nações que reconheceram nossos esforços para recuperar a democracia na Venezuela e obter eleições livres”, escreveu no Twitter. “Apreciamos o forte apoio internacional dado à nossa rota e apoio à ajuda humanitária. É hora de avançar para conseguir a cessação da usurpação que porá fim à crise na Venezuela, recuperará nosso país e estabilizará a região”, completou.

    Guaidó ambém participou de almoço na residência de embaixador do Canadá, em Brasília. Sua equipe agora estuda a possibilidade de uma visita a Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela.

    Publicidade

    Continua após a publicidade

    O jovem líder opositor deve deixar o Brasil na sexta-feira, 1, mas ainda não há informações sobre qual será o seu próximo destino.

    Publicidade

    Muito se discute se Guaidó conseguirá retornar ao seu país, já que Maduro ordenou o fechamento das fronteiras da Venezuela com a Colômbia e com o Brasil. Além disso, o chavista já afirmou que seu opositor responderá na Justiça assim que chegar em Caracas. 

    Guaidó é investigado pelo procurador-geral chavista Tarek William Saab por suas ações contra “a paz, a economia e o patrimônio” da Venezuela. Como parte do processo, ele foi submetido a medidas cautelares, entre elas a proibição de deixar o país.

    Continua após a publicidade

    “Ele não pode simplesmente ir e vir. Ele terá que enfrentar a Justiça e a Justiça o proibiu de deixar o país”, afirmou Maduro na segunda. 

    O presidente interino, contudo, garante que “em breve” retornará para seu país com o objetivo de “exercer” funções na Câmara e como chefe de Estado.

    Os países que não reconhecem o presidente Nicolás Maduro alegam que sua releição foi fraudulenta. Diante desse cenário, Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, se autoproclamou em 23 de janeiro como governante interino.

    Continua após a publicidade

    Os Estados Unidos submeterão a votação no Conselho de Segurança da ONU nesta quinta-feira um projeto de resolução que exige eleições presidenciais na Venezuela e entrada “sem exigências” da ajuda humanitária com alimentos e remédios.

    Contudo, o chanceler chavista Jorge Arreaza pediu nesta quarta-feira uma reunião entre Maduro e Donald Trump, mas o vice-presidente americano, Mike Pence, rechaçou essa possibilidade.

    “A única coisa para ser discutida com Maduro neste momento é a hora e a data de sua saída”, escreveu no Twitter Pence, acrescentando a hashtag em espanhol #VenezuelaLibre”.

    (Com Agência Brasil)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.