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Jornalista japonês desaparece na Síria e pode ter sido sequestrado pelo EI

Jumpei Yasuda, de 40 anos, trabalhava como repórter 'freelancer' na região de Kobani. Seu último post no Twitter foi em 20 de junho e família diz que a inatividade não é normal

Por Da Redação
10 jul 2015, 08h27
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  • Um jornalista japonês desapareceu na Síria e a principal suspeita é que ele tenha sido sequestrado pelo Estado Islâmico (EI), fato que já ocorreu neste ano quando dois cidadãos do país asiático foram executados após terem sido capturados pelos jihadistas, informou nesta sexta-feira a agência Kyodo. O Ministério das Relações Exteriores do Japão não confirmou a informação, mas também não a negou.

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    O jornalista Jumpei Yasuda, de 40 anos, trabalhava como freelancer na Síria, mas sua família informou que ele parou de enviar mensagens e sua conta no Twitter permanece inativa desde o último dia 20 de junho. A inatividade é considerada anormal por seus familiares e amigos, já que Yasuda fazia postagens diárias e usava a rede social como ferramenta de trabalho. Seus últimos tuítes mostram que ele estava na região de Kobani, salva pelas forças curdas das ofensivas do EI em fevereiro. Em 2004, o mesmo jornalista foi sequestrado por insurgentes no Iraque, mas acabou libertado poucos dias depois.

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    A principal suspeita é que o jornalista tenha caído nas mãos do EI na região depois das capturas do também jornalista Kenji Goto, de 47 anos, e de Haruna Yukawa, de 42, no ano passado. Os jihadistas exigiram um resgate em dinheiro em troca de libertar os reféns. Porém, executaram os dois japoneses e divulgaram o vídeo das decapitações na internet.

    Em fevereiro, Yasuda criticou o governo japonês por confiscar o passaporte e impedir seu colega Yuichi Sugimoto de ir trabalhar na Síria. O governo justificou a decisão informando que a viagem colocava em risco iminente um cidadão do país. “O confisco do passaporte é um grande problema porque significa que o governo pode decidir unilateralmente onde e quando uma reportagem pode ser realizada”, disse Yasuda à época.

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    (Da redação)

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