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Jihadistas vestidos como médicos atacam hospital militar de Cabul

Pelo menos trinta e oito pessoas morreram e cinquenta ficaram feridas no atentado, que foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h05 - Publicado em 8 mar 2017, 10h52
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  • Pelo menos trinta e oito pessoas morreram e cinquenta ficaram feridas nesta quarta-feira em um ataque terrorista perpetrado por jihadistas vestidos como médicos ao principal hospital militar de Cabul, capital do Afeganistão. O atentado começou com a explosão de granadas, que foi seguida por um forte tiroteio, informaram oficiais afegãos.

    O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque ao hospital Sardar Daud, que é o maior centro de saúde militar do país, com capacidade para 400 leitos. Os quatro extremistas envolvidos no ataque foram mortos por soldados, após horas de troca de tiros. Os militares conseguiram chegar ao local em um helicóptero, através do telhado.

    Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa do Afeganistão, Dawlat Waziri, o hospital fica localizado na área diplomática, no centro da capital afegã, a poucos metros da Embaixada dos Estados Unidos e do Ministério da Saúde. O atentado iniciou por volta das 9h05, no horário local (1h05 em Brasília). Waziri afirmou que ainda não possui dados sobre possíveis vítimas nem do número de insurgentes que atacaram o centro médico, onde são tratados membros das forças de segurança e seus parentes. O hospital já foi alvo de um ataque suicida em 2011.

    “Estamos testemunhando um ataque terrorista que violou todos os direitos humanos”, disse o presidente afegão, Ashraf Ghani, em um comunicado pela TV. “Em todas as religiões, um hospital é visto como um lugar imune e atacá-lo é atacar todo o Afeganistão”, acrescentou.

    O EI já conduziu diversos ataques no Afeganistão desde 2015, quando avançou na região. No mês passado, o grupo terrorista reivindicou um atentado na Suprema Corte de Cabul que deixou 22 mortos. O Talibã, que também costuma realizar ataques no país, negou qualquer envolvimento no atentado ao hospital.

    (Com EFE)

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