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Japão planeja despejar água da usina nuclear de Fukushima no mar

Pescadores da região temem que ação contamine rios com substâncias radioativas, afetando sua atividade econômica

Por Da Redação
22 jul 2022, 10h13
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  • Tanques de armazenamento de água na planta da usina nuclear de Fukushima, no Japão - 25/02/2020
    Autoridades do Japão consideram seguro despejar água armazenada em tanques da usina de Fukushim, que ainda conterá vestígios de trítio, partícula readioativa, após o tratamento. 25/02/2020 (Christopher Furlong/Getty Images)

    O governo do Japão aprovou nesta sexta-feira, 22, um plano para liberar no oceano a água armazenada na usina nuclear de Fukushima Dai-ichi, destruída após o desastre de 2011.

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    Anteriormente usada para resfriar reatores das instalações, a água está contida em enormes tanques que atingiram a capacidade de mais de 1,3 milhão de toneladas em julho.

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    De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, especialista da usina consideraram a operação segura, apesar da possibilidade de vestígios de trítio, partícula radioativa, serem encontrados na água após o tratamento.

    A Tokyo Power Electric, companhia distribuidora de energia elétrica e operadora da usina, planeja filtrar a água contaminada para remover isótopos nocivos além do trítio.

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    O plano encontrou forte resistência dos sindicatos de pescadores da região, que temem o impacto ambiental que o despejo pode causar nos rios, afetando sua principal atividade econômica.

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    China, Coreia do Sul e Taiwan também manifestaram preocupação com a decisão do país vizinho.

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    O acidente em Fukushima, o mais grave desde a catástrofe em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, aconteceu após um terremoto de 9 graus de magnitude na escala Richter na região de Tohoku (nordeste japonês), em março de 2011.

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    O tremor desencadeou um tsunami em todo o litoral e uma onda de quase 15 metros de altura arrasou as instalações da central nuclear, afetando os sistemas de resfriamento dos reatores e geradores de emergência situados no subsolo. Em 2012, autoridades concluíram que houve falha da operadora e agências reguladoras da usina em prevenir o incidente.

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