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Japão faz ameaças militares ‘inaceitáveis’, diz ministro da China

Declaração de Wang Yi acontece após Tóquio acusar Pequim de colocar aeronaves militares sob mira

Por Flávio Monteiro
9 dez 2025, 16h14 • Atualizado em 9 dez 2025, 16h18
  • O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que sua nação tem sido ameaçada militarmente pelo Japão, e que tal situação é “completamente inaceitável”. A declaração foi feita na segunda-feira, 8, durante uma reunião com seu homólogo na Alemanha, Johann Wadephul, após Tóquio acusar Pequim de apontar seus radares para aviões de combate nipônicos.

    Segundo o Japão, as aeronaves nipônicas estariam circulando nas proximidades da Ilha de Okinawa quando foram colocadas na mira do radar por dois caças chineses lançados do porta-aviões Liaoning. O caso foi denunciado como um ato perigoso. Em resposta, Pequim afirma que Tóquio tentou atrapalhar exercícios militares da marinha da China na região.

    A troca de acusações entre as nações acontece na esteira da crescente tensão envolvendo Taiwan, o pequeno país reivindicado pela China como parte integral de seu território. Desde que Sanae Takaichi ascendeu ao posto de premiê nipônica, o Japão tem endurecido o discurso em relação aos movimentos chineses, apontando que pode intervir militarmente contra qualquer ação militar de Pequim contra a nação insular.

    “Sua atual líder está tentando explorar a questão de Taiwan – um território que o Japão colonizou por meio século, cometendo inúmeros crimes contra o povo chinês – para provocar militarmente a China. Isso é completamente inaceitável”, disse Wang, que fez questão de referenciar o 80º aniversário do final da Segunda Guerra Mundial para afirmar que o Japão, enquanto “nação derrotada”, deveria agir com maior cautela.

    As afirmações do ministro das Relações Exteriores de Pequim fazem referência ao período entre 1895 e 1945, quando Tóquio dominou militarmente Taiwan. O controle nipônico só foi suspenso após o final da Segunda Guerra Mundial, quando a ilha foi entregue à República da China, liderada pelo Partido Nacionalista (Kuomintang) de Chiang Kai-shek.

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    + Japão pagará ‘preço doloroso’ se cruzar a linha sobre Taiwan, diz China

    Disputa histórica

    De acordo com Wang, Takaichi faz declarações “imprudentes” sobre “situações hipotéticas” envolvendo Taiwan. O ministro ainda afirma que a nação insular é “inequivocadamente e irreversivelmente” um território chinês, status confirmado por uma série de fatos históricos e jurídicos incontestáveis.

    Essa visão é contestada pelo governo de Taiwan, que afirma que a República Popular da China não existia enquanto país até 1945. Após a derrota na Guerra Civil Chinesa para o Partido Comunista de Mao Tsé-Tung, Chiang e seus apoiadores se refugiam na ilha, que se torna o último bastião da administração anterior, com seu nome oficial seguindo como República da China até os dias atuais.

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