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Israel ‘prevalecerá’ se for forçado a lutar contra Irã, diz Peres

Israel “prevalecerá” se for forçado a combater o Irã, “um regime diabólico, cruel e moralmente corrupto”, empenhado em controlar o Oriente Médio, disse neste domingo em Washington o presidente israelense, Shimon Peres. Em seu discurso diante de um poderoso lobby pró-Israel, demonstrou como será o clima da reunião de segunda-feira entre o presidente americano, Barack […]

Por Vincenzo Pinto
4 mar 2012, 14h58
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  • Israel “prevalecerá” se for forçado a combater o Irã, “um regime diabólico, cruel e moralmente corrupto”, empenhado em controlar o Oriente Médio, disse neste domingo em Washington o presidente israelense, Shimon Peres.

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    Em seu discurso diante de um poderoso lobby pró-Israel, demonstrou como será o clima da reunião de segunda-feira entre o presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que analisarão a suposta ameaça nuclear representada pelo Irã.

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    “O Irã é um regime diabólico, cruel e moralmente corrupto. Baseia-se na destruição e é uma afronta à dignidade humana”, afirmou Peres diante de milhares de delegados no fórum do Comitê de Assuntos Públicos entre Estados Unidos e Israel (Aipac).

    “Isto ameaça Berlim e também Madri, Délhi e Bangcoc. Não é apenas Israel”, expressou o veterano político israelense.

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    “A ambição do Irã é controlar o Oriente Médio, para poder controlar a maior parte da economia mundial. Deve ser detido. E será detido”, disse Peres, detentor de um Prêmio Nobel da Paz, conquistado em 1994.

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    “Israel sofreu os horrores da guerra. Não busca o conflito. A paz é sempre nossa primeira opção, mas, se formos forçados a lutar, acreditem em mim: prevaleceremos”, afirmou Peres.

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    Já o presidente americano, Barack Obama, também presente no fórum do Aipac, reafirmou seu apoio a Israel, advertiu o Irã de que não duvidará em utilizar a força para evitar seu acesso às armas nucleares e disse que a via diplomática segue aberta para a república islâmica.

    “Os líderes do Irã devem saber que não tenho uma política de contingência; tenho a política de evitar que o Irã obtenha uma arma nuclear. (…) Não duvidarei em usar a força se fosse necessário para defender os Estados Unidos e seus interesses”, ressaltou.

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    “Fala-se muito de uma guerra” contra Teerã, lamentou Obama. “Nas últimas semanas, estas discussões serviram mais ao regime iraniano, ao provocar o aumento do preço do petróleo, do qual depende para financiar seu programa nuclear”, acrescentou.

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    Na véspera da reunião com Netanyahu, Obama convocou o Irã a “optar pela via diplomática”, ressaltando que o país está submetido a “uma pressão mais forte do que nunca” devido às sanções econômicas que foram aplicadas.

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    “Acredito firmemente que ainda há lugar para a diplomacia – acompanhada de certo nível de pressão – (…). Estados Unidos e Israel acreditam que o Irã ainda não se dotou de uma bomba nuclear, e nos mantemos muito atentos à vigilância de seu programa” nuclear, afirmou, mas também ressaltou que não descarta “nenhuma opção”, incluindo a “ação militar”.

    Criticado frequentemente por seus adversários republicanos por sustentar uma posição que julgam não suficientemente comprometida com Israel, Obama se empenhou em deixar claro que apoia o Estado hebreu “nos momentos cruciais”.

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