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Israel e Hezbollah voltam a trocar disparos após onda de ataques matar 500 libaneses

Escalada nas hostilidades levantou temores de que aliados mais fortes de ambos os lados, como EUA e Irã, sejam arrastados para uma guerra total

Por Da Redação 24 set 2024, 08h34
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  • Israeli firefighters battle a blaze at the site of an rocket strike, fired from southern Lebanon, in Kiryat Shmona in northern Israel on September 24, 2024. The Israeli military said more than 50 projectiles were fired from Lebanon into northern Israel on the morning of September 24, as it pounded Hezbollah targets with new strikes. (Photo by Jalaa MAREY / AFP)
    Bombeiros israelenses combatem incêndio em Kiryat Shmona, no norte do país, onde caiu um foguete disparado pelo Hezbollah, do Líbano. 24/09/2024 - (Jalaa Marey/AFP)

    O Exército de Israel voltou a atingir uma série de alvos do Hezbollah no sul do Líbano nesta terça-feira, 24, ao passo que a milícia islâmica apoiada pelo Irã disparou 50 foguetes contra o norte israelense. A troca de disparos ocorre um dia após uma onda de ataques aéreos das forças de Tel Aviv matar mais de 500 libaneses, deixar ao menos 1.000 feridos e fazer com que milhares fugissem da área.

    O Hezbollah afirmou que alvos militares israelenses foram atingidos durante a noite, incluindo uma fábrica de explosivos a cerca de 60 quilômetros de distância da fronteira entre os países, bem como o campo de aviação de Megiddo, perto da cidade de Afula. A base aérea foi atacada três vezes seguidas.

    Autoridades em Israel afirmaram que a maioria dos dispositivos foi interceptada. No norte do país, o Centro Médico Galileia disse que duas pessoas chegaram ao hospital com ferimentos leves na cabeça devido a um foguete que caiu perto de seu carro.

    Guerra total

    A escalada nas hostilidades levantou temores de que os Estados Unidos, aliados de Israel, e o Irã, com forças paramilitares em todo o Oriente Médio, sejam arrastados para um conflito mais amplo. Na terça-feira, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, expressou preocupação com uma conflagração regional, mas disse que o Hezbollah “não pode ficar sozinho” contra Tel Aviv.

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    “O Hezbollah não pode ficar sozinho contra um país que está sendo defendido, apoiado e abastecido por países ocidentais, por países europeus e pelos Estados Unidos”, disse Pezeshkian em uma entrevista à emissora americana CNN.

    O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, descreveu a agressão crescente entre Israel e o Hezbollah como próxima a uma “guerra total”, enquanto líderes mundiais se reúnem em Nova York para a abertura da 79ª assembleia geral das Nações Unidas.

    “Se esta não é uma situação de guerra, não sei como a chamaria”, disse Borell antes da reunião, citando o número exorbitante de vítimas civis e a intensidade dos ataques militares.

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    O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que autoridades americanas estão discutindo “ideias concretas” com aliados e parceiros para evitar que a guerra se amplie. Mas a cruzada diplomática parece ter tido pouco impacto até agora: na segunda-feira 23, o Líbano registrou mais baixas em um único dia desde a guerra civil, que começou em 1975 e durou 15 anos. Em paralelo às negociações, Washington também disse que vai enviar soldados adicionais para o Oriente Médio.

    Novo foco da guerra

    Após quase um ano de guerra contra o Hamas em Gaza, Israel mudou seu foco para a fronteira norte. Cerca de 60 mil pessoas foram retiradas da área próxima à divisa com o Líbano nos dias após os ataques terroristas do grupo palestino, em 7 de outubro do ano passado, já que o Hezbollah iniciou ataques pontuais em solidariedade com a facção aliada. A população foi impedida de retornar às suas casas desde então, devido às constantes trocas de tiros entre as forças israelenses e a milícia libanesa.

    Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, disse que a campanha de ataques aéreos contra o Hezbollah continuará até que todos possam voltar para suas casas.

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    A tensão na fronteira aumentou exponencialmente na semana passada, quando milhares de pagers e walkie-talkies usados ​​pelos membros do Hezbollah explodiram. Essa operação matou 42 pessoas e feriu mais de 4 mil. A sabotagem foi atribuída a Israel, mas o país não confirmou nem negou a autoria do ataque.

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