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Israel diz que ‘fase intensiva’ de sua ofensiva em Gaza chegou ao fim

Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense, afirmou que exército derrotou batalhões do Hamas no norte do enclave, e em breve o faria no sul

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h23 - Publicado em 16 jan 2024, 08h38

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou na noite de segunda-feira 16 que a “fase intensiva” de sua ofensiva militar na Faixa de Gaza terminou. Segundo a autoridade, o exército israelense derrotou os batalhões do grupo terrorista palestino Hamas no norte do enclave, e em breve faria o mesmo no sul, na área de Khan Younis. Ainda assim, rejeitou um cessar-fogo, afirmando que a pressão contínua sobre os militantes levaria a um novo acordo para a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza.

Gallant afirmou em coletiva de imprensa que, quando apresentou o plano para a incursão no território palestino ao gabinete de guerra, junto ao chefe das Forças de Defesa de Israel (FDI) e a agência de inteligência Shin Bet, garantiu que a “fase de manobras intensivas” duraria aproximadamente três meses.

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“Na zona norte da Faixa, essa fase terminou. No sul de Gaza, alcançaremos esta conquista e [a fase intensiva] terminará em breve”, disse ele, sem fornecer prazo exato.

O ministro acrescentou que, em ambas as zonas do enclave palestino, “chegará o momento em que passaremos para a próxima fase”, sem detalhar no que consistirá.

Prioridades no norte, centro e sul de Gaza

De acordo com Gallant, todas as estruturas de batalhão do Hamas no norte de Gaza foram “desmanteladas”, e as FDI estão concentradas em “eliminar focos de resistência”. Já no centro do território, a prioridade é destruir a indústria militar do Hamas, os seus centros de produção. “São os locais que produzem foguetes, dispositivos explosivos e outras armas para serem usadas contra nós”, afirmou a autoridade de defesa.

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No sul de Gaza, Gallant disse que as FDI estão focadas “na cabeça da cobra, a liderança do Hamas”.

“Como parte desta ação, a Brigada de Khan Younis [do Hamas] está gradualmente se desintegrando como força de combate”, declarou, acrescentando que os militares israelenses também cortaram as estradas de Khan Younis a Rafah, que faz fronteira com o Egito, “acima e abaixo do solo”. Ele indicou que as FDI devem expandir sua ofensiva ao longo da fronteira egípcia no futuro próximo.

Fim da guerra

O ministro declarou ainda que a guerra vai terminar de modo que Gaza não apresente nenhuma ameaça militar a Israel.

“O Hamas não será capaz de controlar e funcionar como força militar na Faixa de Gaza, e as FDI terão total liberdade de ação para fazer o que for necessário para defender os cidadãos de Israel. Pode demorar, mas vai acabar com um cenário único, a vitória total”, afirmou.

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Reféns

Embora tenha declarado o fim da “fase intensiva” da guerra, Gallant argumentou que não seria hora para um cessar-fogo, defendendo que só a pressão militar contínua sobre o Hamas poderia levar a um novo acordo para a libertação dos reféns ainda detidos na Faixa de Gaza.

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Há crescente frustração com o governo por parte das famílias dos cativos. Parentes argumentam que a política de pressão se revelou ineficaz, dado que nenhum refém foi libertado em mais de um mês, desde que Israel retomou a sua ofensiva terrestre após uma trégua de sete dias que resultou na libertação de mais de 100 reféns.

Acredita-se que 132 reféns sequestrados pelos militantes palestinos no dia 7 de outubro continuam em Gaza – nem todos vivos. As FDI confirmaram a morte de 25 dos que ainda estão detidos, citando informações obtidas pelos soldados que operam no enclave.

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