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Israel concorda com pausas diárias de 4 horas em operações em Gaza

Medida foi anunciada pela Casa Branca, que afirmou que intervalos vão permitir que pessoas fujam pelos dois corredores humanitários

Por Da Redação
Atualizado em 9 nov 2023, 13h33 - Publicado em 9 nov 2023, 13h33

O governo de Israel concordou em pausar operações militares no norte de Gaza por quatro horas diárias a partir desta quinta-feira, 9, afirmou a Casa Branca, no primeiro sinal de respiro no conflito que já deixou milhares de mortos e feridos na região.

Segundo o porta-voz do conselho de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, as pausas vão permitir que pessoas fujam pelos dois corredores humanitários.

“Os israelenses nos disseram que não haverá operações militares nessas áreas durante a pausa e que esse processo está começando hoje”, disse Kirby, chamando a decisão de “passos na direção correta”.

As pausas, que seriam anunciadas com três horas de antecedência, surgiram de discussões entre autoridades dos EUA e de Israel nos últimos dias, incluindo conversas que o presidente americano, Joe Biden, teve com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acrescentou Kirby.

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Pouco antes, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, também se reuniu com Netanyahu e com o presidente israelense, Isaac Herzog, para buscar “medidas concretas” para minimizar os danos aos civis em Gaza.

Os EUA acreditam que o pedido de pausas é muito diferente de um cessar-fogo geral, que a administração de Biden considera que beneficiaria o Hamas. Biden está sob pressão crescente para responder ao que os grupos humanitários chamam de crise urgente para os civis dentro de Gaza, onde há escassez de alimentos, água, medicamentos e combustível. Durante uma arrecadação de fundos em Minneapolis, na noite da última quarta-feira, 1º, ele chegou a ser confrontado por um manifestante pedindo o cessar-fogo.

Na semana passada, uma autoridade do Hamas, Abu Hamid, afirmou que o grupo só libertará os reféns detidos se Israel concordar com um cessar-fogo e parar de bombardear o enclave. Segundo Hamid, o Hamas, que soltou quatro dos detidos até agora, deixou claro que pretendia libertar “prisioneiros civis”. No entanto, alertou que isso exigia um “ambiente calmo”, alegando que os bombardeios israelenses já mataram 50 reféns.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no entanto, descartou os pedidos de um cessar-fogo total em Gaza. Em coletiva de imprensa em Tel Aviv, ele disse que “os bárbaros estão dispostos a lutar”, em referência ao movimento palestino radical Hamas, e que os combatentes integram o “eixo do mal”, ao lado do Irã.

Na noite de quinta-feira, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, afirmou que tanto o Hamas como Israel cometeram crimes de guerra desde que entraram em conflito no mês passado.

“As atrocidades perpetradas por grupos armados palestinos em 7 de outubro foram hediondas, brutais e chocantes, foram crimes de guerra – assim como a prisão contínua de reféns”, disse Türk.

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Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, 10.569 pessoas já foram mortas na região desde que Israel decidiu responder ao ataque surpresa do grupo extremista, realizado no dia 7 de outubro, e responsável pela morte de 1.400 pessoas e que fez mais de 240 reféns.

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