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Israel aprova construção de mais de 760 casas em assentamentos na Cisjordânia

Unidades habitacionais serão distribuídas entre Hashmonaim, no centro de Israel, e Givat Zeev e Beitar Illit, perto de Jerusalém

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 dez 2025, 10h21 •
  • O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou nesta quarta-feira, 10, a aprovação final para a construção de  764 unidades habitacionais em três assentamentos na Cisjordânia. Assentamentos são considerados ilegais pelo direito internacional. O ultradireitista, parte da base política do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, informou que cerca de 51.370 residências receberam o aval para serem erguidas na Cisjordânia pelo Conselho Superior de Planejamento desde que ele assumiu o ministério, no final de 2022.

    “Continuamos a revolução”, disse Smotrich em  comunicado, acrescentando que o novo sinal verde “faz parte de um claro processo estratégico de fortalecimento dos assentamentos e de garantia da continuidade da vida, da segurança e do crescimento… e de uma genuína preocupação com o futuro do Estado de Israel”.

    As casas serão distribuídas entre Hashmonaim, no centro de Israel, e Givat Zeev e Beitar Illit, perto de Jerusalém. Smotrich é sancionado pelo Reino Unido, Austrália e Canadá por “incitação repetida de violência contra comunidades palestinas”. A Cisjordânia faz parte do território histórico do Estado da Palestina, rejeitado pelo ministro e por outros membros da ala de extrema direita do governo Netanyahu.

    + ONG detalha expulsão irrestrita de palestinos da Cisjordânia e acusa Israel de crimes de guerra

    Plano de assentamentos

    Em setembro, o premiê aprovou um controverso plano de expansão de assentamentos na Cisjordânia. O projeto E1, que será estabelecido entre Jerusalém e Maale Adumim, estava congelado desde 2012 e 2020 devido a objeções internacionais. Agora, será retomado a partir da construção de milhares de unidades habitacionais, estradas e modernização da infraestrutura.

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    A empreitada é estimada em cerca de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões). O plano recebeu apoio de membros ultranacionalistas da coalizão de Netanyahu, incluindo de Smotrich, que afirmou que a iniciativa “enterrará a ideia de um Estado palestino”. Um relatório divulgado pela Human Rights Watch (HRW) nesta quinta-feira, 20, revelou que 32 mil palestinos foram expulsos pelo Exército de Israel de três campos de refugiados na Cisjordânia entre janeiro e fevereiro deste ano.

    De lá para cá, a hostilidade só aumentou. Pelo menos 264 ataques contra palestinos na Cisjordânia foram relatados em outubro, o maior número mensal desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) começou a monitorar os incidentes em 2006. Trata-se também do maior nível de violência na época de colheita de azeitonas dos últimos anos, com agressões de colonos israelenses contra voluntários estrangeiros.

     

     

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