Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Israel agrava rixa com a ONU e recusa visto a chefe de agência humanitária

Embaixador israelense na ONU diz que quer 'ensinar uma lição' ao órgão, depois de comentários do secretário-geral criticando bombardeios a Gaza

Por Da Redação
Atualizado em 25 out 2023, 08h34 - Publicado em 25 out 2023, 08h31
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Israel disse nesta quarta-feira, 25, que recusou um visto ao chefe de assuntos humanitários das Nações Unidas, Martin Griffiths, agravando uma rixa preocupante com o organismo internacional em meio à guerra com o grupo terrorista palestino Hamas. A medida ocorreu após o governo israelense condenar, na véspera, as críticas do secretário-geral António Guterres aos bombardeios contra Gaza.

    “Devido às observações [de Guterres], recusaremos a emissão de vistos para representantes das Nações Unidas. Já recusámos um visto ao subsecretário-geral para os assuntos humanitários, Martin Griffiths. Chegou a hora de lhes ensinar uma lição”, disse o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, na rádio do exército, segundo a mídia israelense.

    Na terça-feira 24, Erdan já havia pedido a demissão de Guterres, depois do secretário-geral ter dito que os “ataques terríveis” do Hamas contra Israel, em 7 de outubro, não podem justificar a “punição coletiva do povo palestino”.

    + Exército israelense indica ‘atraso estratégico’ em invasão de Gaza

    No mesmo pronunciamento, o chefe das Nações Unidas também mencionou, sem citar Israel diretamente, “claras violações do direito humanitário internacional que estamos testemunhando em Gaza.”

    Guterres acrescentou que “nada pode justificar o assassinato, o ferimento e o rapto deliberados de civis – ou o lançamento de foguetes contra alvos civis. Todos os reféns devem ser tratados humanamente e libertados imediatamente e sem condições.”

    Continua após a publicidade

    + Chefe da ONU alerta para risco de expansão regional da guerra Israel-Hamas

    O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, afirmou na terça-feira que Guterres tentou “justificar” os ataques terroristas do Hamas, que deixaram 1.400 mortos –muitos deles civis assassinados de forma brutal, sendo queimados, desmembrados ou espancados.

    Enquanto isso, o Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas, afirmou nesta quarta-feira, 25, que 6.546 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza por ataques aéreos israelenses desde 7 de outubro. Das vítimas, 2.704 são crianças, segundo a pasta. Porém, essas informações não puderam ser verificadas por órgãos independentes.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.