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Israel aceita trégua de 5 dias, mas não abre mão de retaliar

Foguetes foram disparados de Gaza quando faltavam duas horas para o cessar-fogo de domingo acabar. Em resposta, Israel bombardeou posições do Hamas

Por Da Redação
13 ago 2014, 19h07
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  • (Atualizado às 19h50)

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    Enquanto diplomatas de Israel e representanes das milícias palestinas anunciavam no Cairo, no Egito, a extensão do cessar-fogo na Faixa de Gaza por mais cinco dias, o Hamas voltou a disparar foguetes sobre o território israelense no final da noite desta quarta-feira (fim da tarde no Brasil), pouco antes do encerramento da trégua de três dias em vigor desde domingo. Em resposta ao ataque, que o Hamas negou oficialmente, aviões israelenses foram autorizados pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a bombardear posições do grupo terrorista.

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    Apesar dos negociadores de Israel terem concordado em prolongar o cessar-fogo por mais cinco dias, segundo informou à rede americana CNN Azzam al-Ahmad, chefe da delegação palestina, as Forças Armadas de Israel divulgaram comunicado declarando que o país não abrirá mão de retaliar novos disparos de Gaza. Segundo um porta-voz, o Exército segue preparado e vai “responder imediatamente a qualquer ameaça a Israel”.

    A nova trégua, cujo futuro ainda é incerto, é a mais duradoura acordada desde o início da ofensiva militar israelense contra as forças terroristas do Hamas. Segundo o jornal The Times of Israel, a delegação de Gaza se encontrará com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para definir a estratégia a ser seguida nas próximas negociações por um acordo permanente.

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    O acordo foi selado por representantes de ambas as partes, que mantiveram conversas separadas com diplomatas do governo egípcio. As reuniões estão sendo realizadas na cidade do Cairo. O pacto anterior, de 72 horas, expirou ao final da tarde desta quarta-feira. Duas horas antes do término do cessar-fogo, um míssil lançado a partir de Gaza atingiu a região de Ashkelon, em Israel, sem deixar feridos. Outros foguetes foram interceptados pelo Exército do país.

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    Israel ainda não se pronunciou sobre o cessar-fogo, mas diplomatas americanos confirmaram a extensão do acordo. O Times of Israel reportou que o presidente Barack Obama conversou com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, por telefone. Obama “reafirmou o apoio dos Estados Unidos aos esforços egípcios de mediar as negociações e ressaltou a importância de alcançar um desfecho sustentável que garanta a segurança de Israel e esteja comprometido com a crise humanitária em Gaza”, informou a Casa Branca, por meio de um comunicado.

    Segundo a rede BBC, o cessar-fogo foi definido no momento em que os envolvidos pareciam querer romper com as negociações. As conversas por um pacto definitivo, no entanto, seguirão muito atravancadas. Os terroristas do Hamas insistem na suspensão do bloqueio a Gaza como condição para interromper os ataques. Para Israel, acabar com as restrições significaria abrir caminho para o Hamas obter armas do exterior.

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    Israel lançou uma operação no dia 8 de julho para conter os disparos do Hamas contra seu território, e as tensões aumentaram na região desde então, obrigando o governo a avançar para uma ofensiva terrestre. Durante o cessar-fogo Israel retirou as tropas de Gaza. O conflito já deixou quase 2.000 palestino mortos, a maioria civis. Do lado israelense, 64 soldados e três civis também morreram em decorrência dos confrontos.

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