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Irã descarta 74 e autoriza 6 a disputarem eleições; maioria é conservadora

Pleito do próximo dia 28 de junho vai eleger o substituto de Ebrahim Raisi, morto em queda de helicóptero no mês de maio

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jun 2024, 15h05 - Publicado em 9 jun 2024, 14h55

Com o país em ebulição após a morte de Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero no mês passado, o Conselho dos Guardiões da Constituições, órgão iraniano não eleito que supervisiona o processo eleitoral do país, aprovou apenas 6 de 80 nomes que mostraram interesse em concorrer às eleições presidenciais marcadas para o próximo dia 28 de junho. O ministério do Interior do Irã anunciou neste domingo, 6, os candidatos que foram autorizados a participar do pleito para eleger o substituto de Raisi, segundo homem na hierarquia do país e que era tratado como provável sucessor do aiatolá Ali Khamenei.

O ex-comandante da Guarda Revolucionária e atual presidente do Parlamento, Mohammad Baqer Qalibaf, considerado conservador, é um dos nomes que vão concorrer à presidência do Irã. O prefeito de Teerã, Alireza Zakani, e Said Jalili, negociador ultraconservador de assuntos nucleares que comandou por quatro anos o gabinete de Khamenei, líder supremo do país, também receberam a chancela do conselho. Além deles, foram selecionados Amir Hossein Ghazizadeh Hashemi, líder de extrema direita da Fundação dos Mártires — fundação estatal que apoia famílias de veteranos de guerra —, e Mostafa Purmohammadi, ex-ministro do Interior.

Único reformista na disputa pela presidência do Irã

A agência de notícias AFP informa que o único reformista autorizado a entrar na disputa é Massoud Pezeshkian, deputado da cidade de Tabriz, no noroeste do país, e ex-ministro da Saúde. O nome de Ali Larijani, ex-presidente do Parlamento, considerado moderado, foi vetado para o pleito. O populista Mahmud Ahmadinejad, que ocupou o cargo entre os anos de 2005 e 2013, também foi rejeitado pelo conselho. O veterano de 67 anos já havia sido afastado das eleições presidenciais de 2017 e 2021.

O Conselho dos Guardiões da Constituição não justifica publicamente as suas decisões. O órgão é controlado por Khamenei e formado por clérigos e juristas. Nas eleições de 2021, por exemplo, o colegiado só autorizou 7 dos 592 candidatos que se inscreveram para disputar as eleições presidenciais daquele ano.

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