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Irã considera ’13 cenários de vingança’ em retaliação à morte de Soleimani

'A mais frágil das opções seria um pesadelo histórico para os Estados Unidos', afirmou o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Shamkhani

Por Da Redação Atualizado em 7 jan 2020, 12h06 - Publicado em 7 jan 2020, 12h03
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  • O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, afirmou que estão sendo identificadas formas para uma retaliação contra os Estados Unidos, pelo ataque que matou o general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, divisão de elite da Guarda Revolucionária.

    “O mais frágil dos 13 cenários é um pesadelo histórico para os Estados Unidos. A vingança não inclui apenas uma operação”, disse o representante do governo, à mídia estatal.

    Shamkhani afirmou que o Eixo da Resistência, aliança que reúne o grupo libanês Hezbollah, o palestino Hamas, o iemenita Ansarullah e a iraquiana Forças de Mobilização Popular (FMP), dará uma dura resposta ao governo americano, pelo ataque em Bagdá.

    O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional também afirmou que o Irã está vigiando as diferentes bases dos EUA na região, enquanto mantém a posição pela expulsão dos militares. “Se as tropas americanas não saem de nossa região pelo próprio pé, na posição vertical, faremos que seus cadáveres saiam de forma horizontal”, ameaçou.

    Para Shamkhani, a resposta dura é necessária, porque os EUA “assassinaram um herói nacional”, em referência a Soleimani, alvo de um ataque realizado nos arredores do aeroporto internacional de Bagdá, no Iraque, na quinta passada.

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    O Parlamento iraniano, por sua vez, aprovou por unanimidade uma moção denominada “Dura Vingança”, em que classifica o Pentágono e o Exército dos EUA como forças terroristas.

    Funeral

    Dezenas de pessoas morreram pisoteadas durante um tumulto no funeral do general nesta terça-feira, 7. O incidente aconteceu em Kerman, no sudeste do Irã, cidade natal do militar morto na semana passada em um ataque aéreo americano em Bagdá.

    A confusão deixou pelo menos 32 pessoas mortas e 190 feridas, segundo informou o diretor do Serviço Nacional de Urgências iraniano, Pir Hossein Koulivand, à uma televisão estatal. Kolivand explicou ainda que a tragédia foi causada por uma aglomeração.

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    O cortejo com o corpo de Soleimani levou centenas de milhares de pessoas às ruas da capital Teera e de outras cidades no Irã. O funeral contou com a presença do líder supremo do Irã, Ali Khamenei. O aiatolá e os principais comandantes militares do país prometeram retaliação contra os Estados Unidos pela morte do general.

    Soleimani será enterrado em um cemitério de Kerman como um “mártir” do Irã.

    (com EFE)

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