O Irã, considerado fiador do grupo terrorista Hamas, alertou, neste domingo, 15, por meio do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, sobre uma possível escalada da tensão regional, caso Israel não cessem os ataques na Faixa de Gaza.
“Se as agressões sionistas não pararem, as mãos de todos os partidos da região estarão no gatilho”, afirmou o ministro, segundo uma agência de notícias estatal iraniana.
“A responsabilidade pela possível abertura de novas frentes de resistência na região e qualquer escalada da guerra de hoje recai diretamente sobre os Estados Unidos e o regime sionista (Israel)”, continuou Amirabdollahian.
Também neste domingo, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, e reiterou o aviso dado pelo auxiliar: “A situação será complicada, se os crimes do regime sionista, incluindo o assassinato de pessoas e o bloqueio de Gaza, não forem interrompidos”, afirmou, segundo a agência estatal do país.
Até o momento, o Irã negou ter participado do ataque do grupo extremista contra Israel, que teve início no sábado retrasado, 7, e, até o momento, já deixou mais de 4.000 mortos, sendo 2.670 em terras palestinas e 1.400 em Israel.
No sábado, 14, Amirabdollahian reuniu-se com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Catar, onde “concordaram em continuar a cooperação” para alcançar os objetivos do grupo, disse o Hamas em comunicado, segundo informações da agência Reuters.