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Indonésia devolve mais de 500 contêineres de lixo a seus países de origem

Países do sudeste asiático rebelam-se contra envio de resíduos de plástico enviados a seus territórios, que os torna 'lixões do mundo'

Por Da Redação
19 set 2019, 18h53
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  • A Indonésia anunciou nesta quinta-feira, 19, que enviará de volta contêineres repletos de lixo para seus países de origem. As operações de envio dos rejeitos não respeitarem a legislação do país.

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    As autoridades alfandegarias de Jacarta, capital da Indonésia, intensificaram a fiscalização barrando, desde julho deste ano, 547 dos mais de 2.000 contêineres investigados nos quatros principais portos do país e multando três empresas locais por importar resíduos que não condizem com a legislação vigente.

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    Muitos dos contêineres foram reenviados para a Austrália, outros foram devolvidos aos Estados Unidos, Nova Zelândia e países europeus, como Alemanha, França e Bélgica. As autoridades da Indonésia disseram que não querem que o país se transforme no lixão do Ocidente.

    Desde que a China decidiu parar de importar resíduos plásticos, em 2018, causando um caos no mercado global de reciclagem, os países exportadores de lixo tiveram de encontrar novos destinos para esse tipo de carga, o que gerou indignação dos países do sudeste asiático.

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    Em maio, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, devolveu 1.500 toneladas de lixo para o Canadá após uma briga diplomática que perdurava havia seis anos. Na ocasião, Duterte havia prometido que iria “declarar guerra” contra os canadenses por conta dos resíduos.

    Quase os mesmo tempo, a Malásia também havia anunciado que devolveria centenas de toneladas de lixo para seus países de origem. Na época, a ministra da Energia, Meio Ambiente e Ciência, Yeo Bee Yin, disse que o país “não será o lixão do mundo”.

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    Todo o ano, são produzidas cerca de 300 milhões de toneladas de plástico, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). A maior parte termina em lixões ou nos oceanos. Calcula-se que, de todo o plástico produzido entre 1950 e 2015, apenas 9% foram reciclados.

    (Com AFP)

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