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Índia e Paquistão interrompem confrontos na Caxemira

Os conflitos entre as duas nações vizinhas deixou 17 mortos, no mais violento embate entre os rivais em muitos ano. Países já passaram por três guerras

Por Da Redação
10 out 2014, 09h47

Os confrontos entre Índia e Paquistão cessaram nesta sexta-feira após dias de trocas de salvas de artilharia e de tiros pela disputada região fronteiriça da Caxemira, nos episódios mais tensos entre os rivais, que possuem armas nucleares, em mais de uma década. O conflito deixou dezessete civis mortos. A trégua aconteceu no mesmo dia em que, em um ato carregado de simbolismo, o Prêmio Nobel da Paz deste ano foi concedido a um indiano e a uma paquistanesa – Kailash Satyarth e Malala Yousafzai, respectivamente.

Apesar do crescimento das tensões, o Paquistão informou que a guerra com a Índia não é uma opção e que ambos os lados têm de trabalhar para tentar encerrar o conflito. Desde sua divisão há 67 anos, os dois países lutaram um contra o outro em três guerras, duas delas pela Caxemira. Não há uma guerra aberta desde que ambos testaram armas nucleares em 1998.

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“Esteve calmo ao longo da fronteira de Jammu durante a noite, não houve tiros em nenhum setor”, disse Uttam Chand, um policial indiano, referindo-se à região sul da Caxemira, predominantemente hindu. Este é o primeiro grande conflito com o Paquistão com que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, tem de lidar desde que foi eleito neste ano. O embate acontece após semanas de protestos contra o governo do Paquistão e a apenas alguns dias antes das eleições estaduais indianas.

Ambas as potências nucleares reivindicam toda a área das montanhas da Caxemira, repleta de férteis vales e que é um grande foco de tensão no sul da Ásia. Eles culpam um ao outro pelo começo das mais recentes hostilidades. O ministro da Defesa indiano, Arun Jaitley, chamou o Paquistão de “agressor” e acusou o vizinho de realizar ataques não provocados sobre a área controlada pela Índia na Caxemira. Ele havia ameaçado desencadear uma pesada retaliação. “Se o Paquistão persistir com sua aventura, então nossas forças continuarão a lutar”, disse Jaitley nesta quinta em uma coletiva de imprensa em Nova Délhi.

(Com agências Reuters e EFE)

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