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Incêndios deixam 15 mortos e obrigam 500.000 a abandonar casas nos EUA

Na região noroeste da Califórnia, conjunto de 37 focos de chamas se tornou oficialmente o maior da história do estado ao atingir 190.000 hectares

Por Da Redação
Atualizado em 11 set 2020, 10h22 - Publicado em 11 set 2020, 10h06

Os bombeiros continuam lutando nesta sexta-feira, 11, contra as dezenas de incêndios que devastam há alguns dias a costa oeste dos Estados Unidos, onde pelo menos 15 pessoas morreram e mais de meio milhão foram obrigadas a abandonar suas casas, um balanço que deve piorar nos próximos dias, de acordo com as autoridades.

A destruição é difícil de descrever e os prejuízos ainda impossíveis de calcular nos estados da Califórnia, Oregon e Washington. Os bombeiros não conseguem ter acesso a algumas áreas e as chamas são atiçadas pelas temperaturas elevadas e ventos secos.

As autoridades atualizaram diversas vezes desde quinta-feira 10 o balanço de vítimas fatais, que inclui um bebê no estado de Washington. A maioria das mortes aconteceu na Califórnia.

Na região noroeste da Califórnia, o incêndio que recebeu o nome “August Complex Fire”, um conjunto de 37 focos de chamas, se tornou oficialmente o maior da história do estado ao atingir 190.000 hectares.

No Oregon, 500.000 habitantes receberam ordem para abandonar suas casas e o “número continua aumentando”, afirma um comunicado divulgado pelas autoridades do estado, onde os bombeiros lutam contra incêndios que alcançam uma superfície de 365.000 hectares.

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Ao menos cinco localidades do estado ficaram “destruídas”, anunciou a governadora Kate Brown. Ela explicou que a superfície devastada pelas chamas nas últimas 72 horas representa o dobro da superfície afetada pelo fogo no estado, em média, a cada ano.

“Quero ser franca ao afirmar que esperamos grandes perdas… Esta pode ser a maior perda de vidas humanas e propriedades provocada por incêndios florestais na história do estado”, disse. Em Molalla, cidade ao sul de Portland, também no Oregon, a polícia trabalha para convencer os moradores a abandonar a região.

No norte da Califórnia, no condado de Butte, devastado por incêndios em novembro de 2018, que provocaram 86 mortes, a polícia anunciou mais sete mortes nas últimas horas, o que elevou o balanço de vítimas fatais nesta área a 10.

Ao sul, perto de Fresno, muitos moradores foram obrigados a fugir em poucos minutos. O incêndio “Creek”, que já consumiu 70.000 hectares e provocou cenas de desolação em uma área de floresta, também afetou 360 imóveis, de acordo com os bombeiros da Califórnia. Mais de 1.000 funcionários trabalham para tentar controlar as chamas.

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Em todo o estado, mais de 20 focos estão ativos e o fogo já consumiu no decorrer do ano 12.500 quilômetros quadrados, um recorde desde o início das estatísticas em 1987. Perto de Los Angeles, o incêndio “Bobcat” continua fora de controle e já destruiu 9.000 hectares.

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No estado de Washington, mais de 200.000 hectares foram consumidos pelas chamas, de acordo com o governador Jay Inslee, que denunciou as consequências catastróficas da mudança climática. “Não vamos abandonar o futuro do estado ante a mudança climática”, tuitou.

O governador recordou o bebê de um ano encontrado morto pelos socorristas ao lado dos pais, que sofreram queimaduras muito graves quando tentavam fugir das chamas a 200 quilômetros de Seattle.

(Com AFP)

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