Um hotel na China, usado para hospedar pessoas em quarentena por suspeita de coronavírus, desabou neste sábado, 7, na cidade de Quanzhou. As primeiras informações são de que 70 pessoas ficaram sob os escombros. Até o momento, 34 já foram resgatadas. A cidade de Quanzhou fica na província de Fujian, no sudeste do país, e pertence à região da chamada rota da seda. Cerca de 11 mil pessoas da cidade estão em observação, suspeitas de estarem infectadas pelo vírus.
Com 80 quartos, o hotel Xian foi transformado, recentemente, em um ponto de acolhida e de quarentena para pessoas que tiveram contato com pacientes com o covid-19, segundo informações da mídia estatal chinesa. O desabamento ocorreu por volta das 19h30 da noite de sábado, no horário local do país. Até o momento não foi esclarecido o que motivou o colapso do prédio.
Autoridades sanitárias da China afirmam que o número de mortes causadas pelo novo coronavírus chegou a 3.070 na China continental, enquanto o número de novos infectados passou a ser inferior a 100 por dia. A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou que 28 pessoas morreram vítimas do vírus na sexta-feira na província de Hubei, a mais castigada no país. O órgão confirmou também 99 novos casos de infecção. Até o momento, 80.651 pessoas foram confirmadas como tendo contraído o coronavírus na China continental.
Segundo a comissão, esta é a primeira vez, desde 20 de janeiro, que o número de infectados em um dia passou a ser inferior a 100. A autoridade acrescentou que, entre esses novos casos de infecção, 24 pessoas tinham permanecido no exterior. O governo chinês está adotando medidas rigorosas em relação às pessoas que chegam do exterior, em uma tentativa de conter a propagação do vírus. Autoridades de Pequim estão pedindo às pessoas que chegam do Japão, Coreia do Sul, Irã e Itália que permaneçam em casa ou fiquem em observação intensiva em instalações designadas, independentemente da nacionalidade. No momento, mais de 820 mil pessoas estão sob observação em casa e em outros locais na cidade.
(Com AFP, Reuters e Agência Brasil)