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Hong Kong veta 12 candidatos pró-democracia das eleições legislativas

Oposição denuncia medida como novo golpe da China às liberdades na região; Pequim aproveitou para alertar Reino Unido sobre riscos de interferência

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 09h19 - Publicado em 30 jul 2020, 08h30
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  • Joshua Wong (esq) e outros ativistas pró-democracia em Hong Kong distribuem panfletos sobre a nova lei de segurança nacional imposta por Pequim - 22/05/2020 (Anthony Wallace/AFP)

    Doze candidatos pró-democracia de Hong Kong não foram autorizados a disputar as eleições legislativas de setembro, anunciou nesta quinta-feira, 30, o governo local. A decisão foi denunciada pela oposição como um novo golpe da China às liberdades na região semiautônoma.

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    “O governo de Hong Kong apoia a decisão de invalidar 12 candidaturas às eleições do Conselho Legislativo (LegCo)”, anunciou o Executivo em um comunicado.

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    Um dos candidatos eliminados é Joshua Wong, figura muito importante do movimento pró-democracia. O ativista denunciou um “menosprezo total” das autoridades em relação aos cidadãos de Hong Kong. “Acabo de ser desqualificado para as eleições ao LegCo, depois de ter sido o grande vencedor das primárias”, afirmou o rosto mais conhecido do Movimento dos Guarda-Chuvas de 2014.

    Desde que aprovou uma controversa lei de segurança nacional em Hong Kong, Pequim aperta o cerco e restringe a autonomia da ilha. Nesta quarta-feira 29 quatro estudantes foram detidos na primeira operação da polícia local após a entrada em vigor da legislação. Segundo as autoridades locais, os detidos eram associados a um grupo pró-independência do território semi-autônomo.

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    Segundo críticos, a lei coíbe as liberdades civis e os direitos humanos e pode abrir espaço para que pessoas extraditas para Hong Kong sejam julgadas na China continental.

    Conflito com britânicos

    Diante do avanço do governo chinês em Hong Kong, Canadá, Austrália e Reino Unido anunciaram a suspensão de tratados de extradição com o território, em protesto à nova lei. O Executivo britânico foi um dos que mais demonstrou insatisfação com a medida.

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    Desde que o Reino Unido devolveu a ilha à soberania chinesa, em 1997, Hong Kong usufrui o status de “região administrativa especial”, previsto para durar até 2047. Mas a ascensão de Xi, em 2013, marcou o início do aperto contra as medidas liberais.

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    O embaixador da China em Londres fez um alerta direto ao Reino Unido nesta quinta-feira de que o país não terá futuro se tentar se dissociar do Estado comunista.

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    “É difícil imaginar um ‘Reino Unido Global’ que ignore ou exclua a China, se dissociar da China significa se dissociar de oportunidades, se dissociar do crescimento e se dissociar do futuro”, disse o embaixador chinês em Londres, Liu Xiaoming, a jornalistas. Ele disse que o Reino Unido “pagará o preço” se quiser tratar a China como um Estado hostil.

    (Com AFP e Reuters)

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