Exatos três anos da morte de Diego Maradona, completados nesta terça-feira, 7, os herdeiros do maior ídolo do futebol argentino venceram uma disputa judicial pelo uso comercial do nome do jogador contra o escritório Sattvica, de seu ex-advogado.
Em 2008, Maradona ganhou da União Europeia (UE) a marca registrada que o dava exclusividade para usar o próprio nome em produtos e serviços. Depois da sua morte, a Sattvica pediu a transferência da marca registrada com base em um documento de 2015 emitido pelo próprio argentino.
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O pedido de anulação do tratado foi feito em seguida pela família Maradona, e reconhecido no ano passado por tribunais inferiores, com a alegação de que a Sattvica “não apresentou os documentos que justifiquem a transferência”.
“Maradona morreu antes da apresentação do pedido de registro da transferência, a Sattvica não pôde corrigir as irregularidades encontradas. Nem foi capaz de apresentar quaisquer outros documentos”, afirmaram os juízes em decisão favorável aos descendentes do campeão do mundo de 1986.
Ainda cabe um último recurso, o que levaria o caso ao Tribunal de Justiça da UE.