Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Grupo Wagner freia avanço na Rússia para evitar ‘derramamento de sangue’

O líder mercenário Yevgeny Prigozhin concordou em conter marcha depois de conversas com Alexander Lukashenko, presidente de Belarus e aliado de Putin

Por Da Redação Atualizado em 24 jun 2023, 15h42 - Publicado em 24 jun 2023, 15h16

Em um informe oficial, o gabinete do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, anunciou que o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acatou a proposta de frear o movimento rebelde na Rússia, iniciado na sexta-feira, 23, e encaminhar medidas para diminuir a tensão no local.

A paralisação acontece num momento em que a Rússia preparava uma contraofensiva para tentar conter os paramilitares, que já se aproximavam da capital Moscou.

A nota divulgada neste sábado, 24, informa que o acordo teve o aval do presidente russo, Vladimir Putin, que conversou com Lukashenko pela manhã. Na sequência, deu-se continuidade às negociações. “Como resultado, chegou-se a um acordo sobre a inadmissibilidade de desencadear um massacre sangrento no território da Rússia”, diz o comunicado. 

Prigozhin também se manifestou sobre o recuo. Em uma mensagem enviada no Telegram, o líder do Grupo Wagner destacou que os rebeldes chegaram a pouco menos de 200 quilômetros de Moscou sem derramar “uma única gota de sangue dos nossos lutadores”.

“Agora é o momento em que o sangue pode ser derramado. Percebendo toda a responsabilidade pelo fato de que o sangue russo será derramado, estamos virando nossas colunas e partindo na direção oposta, para nossos acampamentos, de acordo com o plano”, escreveu Prigozhin.

Continua após a publicidade

Momentos antes do anúncio, autoridades reforçaram a segurança em Moscou e seus arredores montando um forte aparato de barreiras e bloqueios nas estradas para vistoriar os veículos. Pontes que dão acesso à capital foram fechadas e, em uma medida ainda mais extrema, tratores começaram a destruir estradas que fazem fronteira com a cidade.

O prefeito de Moscou anunciou o início de um “regime de operações antiterroristas” na capital e seus arredores. A medida, na prática, autoriza as autoridades a controlar a movimentação da população e dos transportes, monitorar e até restringir as comunicações, revistar pessoas e veículos e evacuar a população, caso seja necessário.

Segundo a agência de notícias russa Tass, o governo ofereceu aos mercenários a possibilidade de anistia em caso de rendição. Em comunicado transmitido pela TV horas antes do recuo, Putin classificou a rebelião como “uma punhalada nas costas” e disse que irá punir todos os participantes da insurreição.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.