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Ataque a tiros em metrô de Nova York deixa ao menos 16 feridos

O ataque ocorreu em plataforma de estação no Blooklyn; a polícia diz procurar um homem vestindo um colete e máscara de gás

Por Da Redação
Atualizado em 12 abr 2022, 13h48 - Publicado em 12 abr 2022, 10h52

Ao menos 16 pessoas ficaram feridas após um ataque a tiros em uma estação de metrô do Brooklyn na manhã desta terça-feira (12), em um episódio que aumenta os temores sobre segurança pública na cidade de Nova York.

Relatórios preliminares indicam que ao menos cinco dos feridos foram baleados, segundo autoridades policiais locais. A polícia afirmou estar procurando por um homem usando uma máscara de gás e um colete laranja de funcionário de construção. O suspeito, segundo um porta-voz, seria um homem negro de cerca de 1,65m de altura e 80 kgs.

Em comunicado publicado nas redes sociais, a Polícia de Nova York afirmou que “múltiplas pessoas foram baleadas”, mas que, ao contrário de relatos iniciais, não há aparatos explosivos ativos.

https://twitter.com/NYPDnews/status/1513877947765202957

Os policiais foram chamados à estação de metrô da Rua 36, ​​onde as linhas D, N e R passam pelo bairro Sunset Park, por volta das 8h30 (horário local, 9h30 de Brasília), segundo uma porta-voz do Departamento de Polícia. Eles também receberam relatos de fumaça dentro da estação.

Em vídeos publicados nas redes sociais é possível ver o que aparenta ser fumaça na estação, além de pessoas deitadas no chão e apresentando ferimentos.

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https://twitter.com/IsaacAb13111035/status/1513881010307543055

Autoridades de trânsito disseram que os trens nas linhas D, N e R seriam atrasados ​​devido à investigação. A Metropolitan Transportation Authority, que opera o metrô da cidade, disse que ainda não havia mais detalhes disponíveis.

A área do incidente é conhecida por abrigar Chinatown e Industry City, área com muitos armazéns e negócios, além de ser ponto turístico com vista para a Estátua da Liberdade.

Um porta-voz do prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou que o gabinete está sendo atualizado da situação.

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Enquanto reunimos mais informações, pedimos aos nova-iorquinos que fiquem longe dessa área, para sua segurança e para que os socorristas possam ajudar os que precisam”, disse. 

A segurança pública tem sido um ponto crucial do mandato de Adams, que assumiu em janeiro e chegou a se encontrar recentemente com o presidente Joe Biden para discutir a escalada de tiroteios. Até 3 de abril, os incidentes com tiros aumentaram de 260 para 296, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o governo local.

Em julho de 2021, o então governador Andrew Cuomo chegou a declarar estado de emergência por “violência com armas de fogo”, anunciando também um pacote milionário para tentar conter o número de casos. O problema, no entanto, tem abrangência nacional e continuou avançando.

Nos primeiros 25 de 2022, ao menos 1.100 pessoas morreram vitimadas por armas de fogo, um recorde. A estatística inclui 22 policiais mortos em serviço.

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Cerca de 20.000 pessoas foram vítimas de homicídio em 2021, e outras 19.486 morreram em 2020. Para efeito de comparação, em 2019, antes da pandemia, os Estados Unidos contabilizaram 15.468 homicídios.

A disparada nas mortes violentas acontece no momento em que os Estados Unidos registram recordes em vendas de armamentos.

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Desde o início da pandemia, em 2020, os americanos compraram 41 milhões de armas. Trata-se de um salto de 64% na comparação com o período anterior à crise sanitária.

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