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Governo Milei desvaloriza peso, cancela obras públicas e reduz subsídios

Ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou série de medidas fiscais

Por Da Redação Atualizado em 12 dez 2023, 21h47 - Publicado em 12 dez 2023, 20h00

O ministro da Economia do recém-empossado governo Javier Milei na Argentina, Luis Caputo, anunciou nesta terça-feira, 12, um pacote de medidas fiscais para enfrentar a severa crise econômica que assola o país.

Entre elas estão a desvalorização do peso argentino frente ao dólar e o cancelamento da licitação de obras públicas que ainda não tiveram início. O pacote foi anunciado por Caputo em um vídeo gravado.

Entre as medidas anunciadas estão:

  • A desvalorização do peso argentino: cada dólar vai valer 800 pesos — atualmente a cotação é de 365 pesos;
  • O governo não abrirá novas licitações para obras públicas e vai cancelar as licitações de obras que ainda não tenham começado;
  • A redução do número de ministérios, de 18 para 9, como já havia sido anunciado, e de secretarias, de 106 para 54;
  • Redução de repasse do governo federal às províncias;
  • Redução de subsídios a serviços de transporte e energia;
  • Suspensão da publicidade do governo por um ano;
  • Não renovação de contratos de funcionários públicos com menos de um ano.

Caputo analisou que gestões anteriores “fracassaram” no controle da inflação e defendeu que o governo de Javier Milei vai atacar a fonte do problema. “Dos últimos 123 anos, a Argentina teve um déficit fiscal em 113”, disse. “Estamos aqui para resolver a raiz do problema.”

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Resposta do FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI), de quem a Argentina emprestou 44 bilhões de dólares, mostrou otimismo com o pacote apresentado por Caputo.

“Essas ousadas medidas iniciais visam melhorar significativamente as finanças públicas de uma forma que proteja os mais vulneráveis ​​da sociedade e fortaleça o regime cambial”, afirmou a diretora de comunicação do FMI, Julie Kozack, em nota. “A sua implementação ajudará a estabilizar a economia e a estabelecer as bases para um crescimento mais sustentável e liderado pelo setor privado.”

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