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Furacão Florence mantém força e se aproxima do sudeste dos EUA

Fortes chuvas, ventos e inundações são esperadas; Trump diz que país está preparado, mas pede prudência da população

Por Da Redação
Atualizado em 12 set 2018, 16h19 - Publicado em 12 set 2018, 09h07
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  • O furacão Florence, que deve se tornar a primeira tempestade de categoria 4 a atingir diretamente o Estado americano da Carolina do Norte em seis décadas, se aproxima do litoral nesta quarta-feira 12, ameaçando provocar ondas enormes, chuvas torrenciais e inundações severas.

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    Com ventos contínuos máximos de 225 quilômetros por hora, a trajetória do Florence indica que o furacão deve atingir a costa sul da Carolina do Norte até sexta-feira, 14, informou o Centro Nacional de Furacões.

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    A tempestade deve provocar até 89 centímetros de chuva em partes dos estados da Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia, onde intensa inundação é esperada, afirmou o centro.

    “Essa é uma situação de risco de vida”, disse o centro em boletim no início desta quarta-feira. “Pessoas localizadas dentro dessas áreas devem tomar todas as ações necessárias para proteger vidas e propriedades”.

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    Cerca de 5,5 milhões de pessoas vivem em regiões dos três estados que serão atingidos com alertas e advertências. Mais de 1,5 milhão de moradores recebeu ordens para se retirar do litoral, enquanto universidades, escolas e fábricas estão sendo fechadas.

    Na manhã desta quarta, o presidente Donald Trump publicou em sua página no Twitter um vídeo em que faz um alerta à população que deve sofrer com a chegada do Florence. Segundo ele, o país está preparado, mas deve haver prudência das pessoas nas áreas atingidas. “Fiquem longe do caminho dele, é bem grande”, comentou.

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    Trump lembrou que o furacão deve atingir áreas costeiras na Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia. O presidente informou que ele não deve mudar de rota, neste momento.

    “Estamos totalmente preparados, em alimentos, medicamentos”, disse. “Mas mesmo assim coisas ruins podem acontecer”, disse, pedindo que a população tenha prudência e obedeça as orientações das autoridades locais sobre abrigos e riscos.

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    Furacão Maria

    Na quinta-feira 11, em uma coletiva na Casa Branca, Trump elogiou a resposta de seu governo ao furacão Maria, que atingiu o Caribe e a Flórida em setembro do ano passado.

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    “Eu acho que foi um dos melhores trabalhos que já foram feitos”, afirmou o presidente. “O trabalho que a Fema [Agência Federal de Gestão de Emergências] a polícia e todo mundo fez junto com o governador de Porto Rico, eu acho que foi tremendo. Eu acho que Porto Rico foi um sucesso incrível e sem precedentes.”

    O presidente também alertou para os perigos do Florence e disse que o furacão será “tremendamente grande e tremendamente molhado”.

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    As declarações de Trump, contudo, geraram controvérsia. O governador da ilha, Ricardo Rossello, divulgou um comunicado descrevendo o Maria como “o pior desastre natural de nossa história moderna”.

    “Nenhum relacionamento entre uma colônia e o governo federal pode ser considerada um sucesso porque os porto-riquenhos não possuem certos direitos inalienáveis ​​desfrutados por nossos compatriotas americanos nos estados “, afirmou.

    A prefeita de San Juan, conhecida crítica de Trump, afirmou que a resposta ao furacão Maria foi uma “mancha em sua Presidência” e que seus comentários soaram como uma grande ofensa.

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    Políticos democratas também reagiram à declaração. O senador Bernie Sanders tuitou: “Quase 3.000 pessoas morreram. Isto não é um ‘sucesso’. Isto é uma tragédia e uma desgraça”.

    Para o também senador democrata Chuck Schumer os comentários de Trump foram “ofensivos e descaradamente falsos”.

    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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