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França proíbe uso de hidroxicloroquina para tratamento de Covid-19

OMS interrompeu testes com medicamento devido a questões de segurança; Donald Trump, Jair Bolsonaro e outros líderes promovem uso da droga

Por Da Redação
Atualizado em 27 Maio 2020, 09h52 - Publicado em 27 Maio 2020, 09h45

O governo da França cancelou nesta quarta-feira, 27, um decreto que permitia a médicos de hospitais administrar hidroxicloroquina como tratamento para pacientes que sofrem formas graves de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

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A medida, que tem efeito imediato, é a primeira tomada por um país desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na segunda-feira 25 que estava interrompendo um grande teste do medicamento contra a malária em pacientes com Covid-19 devido a questões de segurança.

O cancelamento do decreto, que na verdade significa que a droga está agora proibida para esse uso, foi anunciado no diário oficial do governo e confirmado por uma declaração do Ministério da Saúde, que não se referiu à suspensão realizada pela OMS.

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A França decidiu no final de março permitir o uso de hidroxicloroquina, que também é aprovada para o tratamento de lúpus e artrite reumatoide, em situações específicas e em hospitais apenas para pacientes com Covid-19.

Porém, a revista médica britânica The Lancet informou que os pacientes que receberam hidroxicloroquina elevaram suas taxas de mortalidade e batimentos cardíacos irregulares, se juntando a uma série de outros resultados decepcionantes para a droga como uma forma de tratar a infecção respiratória.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro e outros líderes promoveram a hidroxicloroquina nos últimos meses como um possível tratamento para o coronavírus.

Nenhuma vacina ou tratamento foi ainda aprovado para tratar a Covid-19, que já matou ao menos 350.000 pessoas em todo o mundo.

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(Com Reuters)

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