Quatro pessoas foram presas em Paris e arredores nesta quarta-feira suspeitas de envolvimento em um “ataque iminente” na capital francesa, confirmaram fontes judiciais. No momento da prisão, o grupo – três homens e uma mulher – portava uma série de cartuchos de balas para fuzil kalashnikovs (AK-47). Os investigadores ainda recolheram uma “pistola de alarme, computadores, cartões de memória e um cofre”.
Dos três homens, dois são irmãos de origem turca que estava em contato com o terceiro, Youssef, de 28 anos e conhecido por seu radicalismo fundamentalista, revelou a emissora France Info.
De acordo com o jornal Le Figaro, Youssef foi condenado em março de 2014 por tentar ir para Síria para integrar grupos jihadistas e, desde outubro do ano passado, estava em regime domiciliar. A mulher detida é esposa de Youssef.
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“Temos informações sobre uma pessoa que sugere que ela poderia empreender ações violentas na França”, disse o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, acrescentando que o homem pode ter laços com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria. “Esta pessoa foi presa esta manhã, juntamente com pessoas ligadas a ele”, informou Cazeneuve.
Na terça, uma operação contraterrorista em um bairro de Bruxelas terminou com dois policiais belgas feridos, um terrorista morto e dois presos. Dois homens fugiram portando fuzis automáticos.
Paris foi palco de um dos maiores atentados terroristas da história recente. Em novembro do ano passado, 130 pessoas morreram após uma série de ataques em diferentes pontos da capital francesa.
(Com agências EFE e ANSA)
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