A presença das Forças Armadas americanas na Coreia do Sul não está sujeita às negociações entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, porque faz parte da aliança entre Washington e Seul, disse uma autoridade graduada do gabinete presidencial sul-coreano, nesta sexta-feira 15.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, após cúpula histórica com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, na terça-feira 12, que iria interromper os “caros e provocativos” exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos com a Coreia do Sul. A iniciativa, se adotada, seria uma concessão unilateral americana.
Cerca de 28.500 soldados americanos estão alocados na Coreia do Sul, uma herança da Guerra da Coreia de 1950 a 1953 que terminou em um armistício, ao invés de um tratado de paz, deixando as duas Coreias tecnicamente ainda em combate.
“Deixe-me ser claro. Não houve nenhuma discussão e nenhuma mudança no posicionamento sobre a questão dos soldados americanos na Coreia do Sul”, disse a autoridade sul-coreana, que falou sob condição de anonimato.
Antes da cúpula de terça-feira, houve conversas entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos sobre completar uma desnuclearização “antecipada” da península coreana, acrescentou, sem dar mais detalhes.
(Com Reuters)