Por volta de 6,3 milhões de pessoas receberam ordens de evacuação na Flórida,
Por Da redação
9 set 2017, 21h06
O furacão Irma deve chegar à costa do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, na manhã desta domingo. A tempestade já matou 25 pessoas e reduziu muitas construções a escombros em sua passagem pelo Caribe e por Cuba. Por volta de 6,3 milhões de pessoas receberam ordens de evacuação na Flórida. O número representa 28% de toda a população do Estado, de 22,6 milhões de habitantes. Diversas cidades estabeleceram toque de recolher durante a passagem da tormenta. Os estados da Geórgia e Virgínia também emitiram alertas de emergência para algumas regiões.
Horas antes da chegada do furacão, o governador da Flórida Rick Scott informou que mais de 75 mil pessoas procuraram refúgio nos mais de 385 abrigos abertos em todo o Estado. O Departamento de Emergências indicou que já há 76.108 casas sem eletricidade, mais da metade no condado de Miami-Dade. A empresa fornecedora de eletricidade antecipa que pelo menos 4,1 milhões de clientes ficarão sem energia pelo impacto do furacão.
O Irma atingiu Cuba neste sábado com ventos de mais de 250 quilômetros por hora. A tormenta provocou ondas de até sete metros, deixou a província de Havana em alerta e forçou 1 milhão de pessoas a deixarem suas casas. Após tocar o solo cubano, o furacão caiu da categoria 5, a mais forte, para a 3, com ventos até 205 quilômetros por hora. Meteorologistas, porém, esperam que ele volte a ganhar força a caminho da costa oeste da Flórida.
O furacão deve atingir primeiro o arquipélago de Florida Keys, na costa americana, antes de avançar pelo continente. As ilhas são particularmente vulneráveis ao aumento do nível do mar, que pode chegar a até seis metros com a forte ressaca. “Será extremamente difícil sobreviver se você estiver nas Keys”, advertiu o governador.
Os meteorologistas preveem que, por volta da segunda-feira pela manhã, o furacão deve estar próximo à cidade de Gainesville, na região centro-norte do Estado. Nesse ponto, Irma terá ventos máximos de 120 km/h, o que a tornaria uma tempestade da categoria 1.
Caribe
Varrendo tudo em sua passagem pelo Caribe, a monstruosa tempestade atingiu uma série de pequenas ilhas, como São Bartolomeu e São Martinho, onde 60% das casas viraram escombros e cenas de saques foram registradas, antes de seguir para as Ilhas Virgens e Porto Rico. “Casas foram esmagadas, o aeroporto está inoperante, postos de telefone e eletricidade estão no chão”, contou à AFP Olivier Toussaint, morador de São Bartolomeu. “Carros de cabeça para baixo foram parar em cemitérios. Barcos estão submersos na marina, lojas foram destruídas”.
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VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
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A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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