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Fiscais antipornografia da Microsoft processam empresa por trauma

Como parte do trabalho, os funcionários precisavam assistir a vídeos de pornografia infantil e violência

Por Da redação
11 jan 2017, 22h23

Dois funcionários de “segurança online” da empresa de tecnologia Microsoft, nos Estados Unidos, estão processando a companhia por traumas psicológicos, informou a emissora Fox News. Em seu trabalho, Henry Soto e Greg Blauert eram obrigados a assistir a vídeos de pornografia infantil, assassinatos e outras cenas de violência extrema.

Segundo o site Courthouse News, a dupla era parte de uma equipe cuja função era identificar conteúdos proibidos, armazenados por usuários de serviços da Microsoft, e denunciá-los para a polícia. Soto e Glaubert disseram que não foram informados sobre as funções ao serem transferidos para o time, em 2008, e foram obrigados a permanecer durante 18 meses.

Soto diz que começou a sofrer com alucinações e pesadelos após ver uma menina “ser abusada e morta”. Já Blauert afirma que teve uma crise nervosa em 2013 devido ao excesso de exposição aos conteúdos e ainda recebe tratamento para “estresse pós-traumático agudo e debilitante”.

No mês passado, ambos entraram com o processo contra a Microsoft, acusando a empresa de negligência por falhar ao oferecer apoio psicológico e preparo. De acordo com os funcionários, a equipe de crimes digitais da empresa recebia o cuidado necessário, mas o time do qual faziam parte era apenas aconselhado a “dar uma volta, fumar um cigarro ou jogar videogames”, aponta o processo.

Em resposta à Fox, a Microsoft declarou que tem “programas robustos de bem-estar para garantir que funcionários que lidam com esse tipo de material tenham os recursos e apoio que precisam”.

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